Macris é a jogadora mais experiente do elenco e foi escolhida como capitã neste período de ausência de Gabi, que teve férias prolongadas após desgastante temporada europeia de clubes. A levantadora, de 36 anos, encara com naturalidade a nova função que precisa exercer. Isso ficou claro após a partida do Brasil contra a República Tcheca na estreia com vitória na Liga das Nações. Ela e suas companheiras fizeram 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 25/17. Ela aproveitou para elogiar suas companheiras e se disse ‘focada’ em ‘sustentar a equipe’ nesta etapa sem a camisa 10.
“É uma honra, uma gratidão poder estar nesse momento como capitã, liderando essas meninas que são jovens e têm muita energia. Elas, com certeza, sentem essa alegria de poder representar o Brasil. Esse jogo de estreia a gente sabe que é sempre de mais ansiedade, mas elas performaram muito bem. Acho que a equipe soube manter a tranquilidade, entregar toda a energia, toda a dedicação dentro de quadra, e isso foi muito importante para o resultado”, destacou Macris ao Olimpíada Todo Dia (OTD) depois do triunfo na abertura da competição
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“A gente sempre procura trabalhar com as peças que a gente tem e elas estão correspondendo muito bem. Claro que a Gabi é excepcional, insubstituível, ela é incrível e, com certeza, está mandando toda a energia positiva para a gente. E a gente vai focada nisso, em sustentar a equipe da melhor maneira possível no treinamento, no dia a dia e tentando mostrar o melhor nos jogos também”, acrescentou a levantadora com relação ao tema e a importância de Gabi.
Rivalidade com os Estados Unidos
O segundo compromisso do Brasil na Liga das Nações de vôlei feminino será nesta quinta-feira (5), às 21h. A seleção brasileira terá pela frente os Estados Unidos, algozes na semifinal dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. As estadunidenses estão levando vantagem diante das comandadas do técnico Zé Roberto Guimarães nos últimos anos. Nos dez duelos mais recentes, as atuais medalhistas de prata olímpicas ganharam em oito oportunidades. Isso incluí a decisão da Olimpíada de Tóquio-2020 e a disputa por vaga na final na edição da capital francesa.
“Independente dos resultados passados, nem que a gente tivesse ganhado todos os jogos contra elas, Brasil e Estados Unidos é sempre uma rivalidade. A gente sabe que vai entregar toda a energia, tudo dentro de quadra. A gente vai estudar a equipe delas, normalmente elas têm sempre um estilo de jogo, que predomina ao longo dos anos, de bastante velocidade. É um jogo difícil, mas vamos entregar tudo. A gente está aqui no Brasil com a energia do povo brasileiro e vamos entregar o nosso melhor”, disse Macris ao OTD.
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Na primeira etapa da Liga das Nações, os Estados Unidos estão com elenco bastante modificado. Apenas a levantadora Jordyn Poulter integra o elenco do novo técnico Erik Sullivan, substituto de Karch Kiraly, que trocou a seleção feminina do país pela masculina após Paris-2024. Do time estadunidense que está no Brasil, as duas atletas mais conhecidas são a ponteira Veronica Perry, a Roni, que vestiu a camisa do Sesc Flamengo recentemente, e a oposta Madisen Skinner, com convocações mais frequentes.
Jogar no Brasil
A semana inaugural da Liga das Nações do naipe feminino está acontecendo no Rio de Janeiro para seis seções. Além do Brasil, estão atuando em solo brasileiro os selecionados de Estados Unidos, República Tcheca, Coreia do Sul, Alemanha e Itália. Os jogos estão sendo sediados no ginásio do Maracanãzinho. “Acho que é um ponto muito positivo a gente poder estar em nosso país, com a alimentação que a gente está acostumada, com os horários que a gente está habituada e ter essa energia do povo brasileiro. Acho que isso faz diferença”, concluiu Macris ao OTD.
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Depois de bater a República Tcheca na estreia e de ter os Estados Unidos como desafio nesta quinta, o Brasil ainda enfrenta dois rivais. No sábado (7), às 13h30, o adversário será a Alemanha. Já no domingo (8), às 10h, a atual campeã olímpica Itália será a rival. Na primeira rodada, o técnico Zé Roberto escalou um time com cinco das sete titulares com mais de 1,90m, mostrando a elevada estatura das atletas da nova geração do vôlei feminino brasileiro.
Zé Roberto mantém elenco para enfrentar Estados Unidos
O técnico Zé Roberto manteve as 14 atletas do Brasil relacionadas na vitória sobre a República Tcheca para o confronto contra os Estados Unidos na Liga das Nações 2025. A seleção brasileira busca o título inédito da competição e terá a seguintes jogadoras contra as estadunidenses: Macris e Roberta (levantadoras), Jheonava e Tainara (opostas), Aline Segato, Ana Cristina, Julia Bergmann e Helena (ponteiras), Diana, Julia Kudiess, Lorena e Luzia (centrais), e Laís e Kika (líberos). As opostas Rosamaria e Kisy, a central Lanna e líbero Marcelle, que estão entre as convocadas, poderão ser utilizadas nas próximas partidas da etapa do Rio de Janeiro.
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