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Brasil e Alemanha nas quartas com destaques entre as melhores do Mundial



Bruna de Paula e Antje Döll figuram entre os destaques individuais de Brasil e Alemanha, respectivamente. No coletivo, as seleções brasileira e alemã estão com alta eficiência ofensiva e defesas sólidas



Bruna de Paula é a artilheira do Brasil no Campeonato Mundial de handebol feminino (Foto: IHF/Divulgação)
Bruna de Paula é a artilheira do Brasil no Campeonato Mundial de handebol feminino (Foto: IHF/Divulgação)

As seleções de Brasil e Alemanha avançaram às quartas de final do Campeonato Mundial 2025 de handebol feminino impulsionadas por desempenhos consistentes e jogadoras que se destacaram nas estatísticas oficiais da competição. Os dois países duelam nesta terça-feira (9) na Arena Westfalenhallen, em Dortmund, respaldados por ataques eficientes, defesas sólidas e nomes que figuram entre os melhores do torneio. Os selecionados brasileiro e alemão se enfrentam por vaga na semifinal do torneio às 13h15 (horário de Brasília). O vitorioso enfrenta o ganhador entre Dinamarca e França.

Brasil: ataque eficiente, protagonismo de Bruna De Paula e defesas importantes

A seleção brasileira aparece entre os dez melhores ataques do Mundial, com 178 gols em seis partidas (média de 29,6), o décimo melhor desempenho ofensivo do campeonato. No setor defensivo, sofreu 153 gols, registrando média de 25,5 por jogo, a nona melhor defesa entre as 32 equipes. Individualmente, a principal referência ofensiva do Brasil é Bruna de Paula, que soma 27 gols, média de 4,5 por partida, a 22ª colocada na competição, e figura também entre as líderes em assistências, com 25 passes decisivos, o que a coloca entre as cinco melhores do torneio neste fundamento.

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Gabriela Bitolo é outro destaque do Brasil no Mundial, com 24 gols, a segunda artilheira do time. Ela tem 63% de acertos nos arremessos e 7 de 8 convertidos nos tiros de 7 metros (87,5%). A atleta também integra o top 10 na eficiência de penalidades, na oitava colocação. No gol, a seleção brasileira aposta no rodízio entre Renata Arruda e Gabi Moreschi. A primeira registra 25 defesas e 32% de eficiência. Já a segunda soma 35 defesas (26% de aproveitamento). As duas têm sido decisivas em momentos cruciais. O Brasil também lidera como time mais eficiente nos tiros de 7 metros, com acerto de 92,3% (12/13).

Alemanha: ataque poderoso, defesa sólida e Antje Döll entre as estrelas do Mundial

A Alemanha chega à fase decisiva com um dos ataques mais fortes do campeonato: 202 gols em seis jogos, média de 33,6, o quinto melhor desempenho ofensivo. Na defesa, sofreu 126 gols, registrando média de 21 por partida, a quarta melhor marca entre todas as seleções. Entre os destaques individuais está Antje Döll, uma das artilheiras do Mundial com 33 gols em 37 arremessos, na sexta posição, com impressionantes 89% de eficiência, além de 14 gols pela ponta e 12 em tiros de 7 metros. Ela lidera o ranking de melhor aproveitamento entre pontas ao lado de nomes de elite do torneio.

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Além dela, outra peça fundamental para a Alemanha no Mundial é Nina Engel, com 24 gols e acerto de 71%, sendo uma das mais regulares no ataque alemão. Na defesa, a goleira Katharina Filter aparece como destaque com 50 defesas, média de 8,3 por jogo e aproveitamento de 38%. Entre as goleiras com mais intervenções na competição, ela ocupa posição de protagonismo ao lado de Katrine Lunde, da Noruega, e Armelle Attingre, de Montenegro. A eficiência alemã também se mostra nos ataques pelas pontas e nos chutes de longa distância: o time lidera o aproveitamento de finalizações de ponta, com 89,7% (35/39), e é o melhor do torneio em arremessos de 9 metros, com acerto de 58,9%.

Campanhas sólidas e duelo decisivo nas quartas

Brasil e Alemanha integraram, respectivamente, os Grupo IV e II da fase principal. A seleção alemã terminou líder com campanha invicta, de cinco vitórias e dez pontos. Já a equipe nacional brasileira fechou na segunda colocação, trajetória de quatro triunfos e um revés, somando oito pontos, atrás da Noruega, melhor time da chave com invencibilidade de cinco resultados positivos. O confronto direto entre os dois times não ocorreu até o momento, fazendo da partida pelas quartas de final um duelo inédito neste Mundial.

As duas seleções chegam em momentos de confiança. A Alemanha está invicta, com oito vitórias em todo o Mundial. Já o Brasil mostrou desempenho consistente, garantindo sete vitórias e somente uma derrota na totalidade do Mundial, consolidando boa evolução ao longo do campeonato. O duelo entre brasileiras e alemãs promete ser equilibrado e marcado por grandes atuações individuais. Bruna de Paula e Gabriela Bitolo estarão de um lado e terão pela frente Antje Döll e Katharina Filter. Na história do Mundial, a Alemanha soma quatro títulos (1971, 1975, 1978 e 1993) e o Brasil ganhou a edição de 2013.

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