André faz treino ao lado de fãs e avalia temporada com George 

Iniciando temporada de férias, André Stein avalia trajetória produtiva com George e projeta ano de 2024

Após uma temporada intensa com a conquista de medalhas no vôlei de praia, como o ouro nos Jogos Pan-Americanos, no Chile, o início das férias do capixaba André Stein foi sem descanso. Durante quatro dias, o parceiro do paraibano George Wanderley esteve em São Paulo para comandar um treinamento com fãs da modalidade. Além da interação no evento, que terminou neste domingo e teve 50 participantes, inclusive do exterior, ele aproveitou também para fazer uma avaliação da temporada.

“Foi muito boa. Acho que a gente começou o ano um pouco devagar e depois terminamos muito bem, com uma pegada muito forte. Foi um ano muito difícil, uma corrida olímpica, somos favoritos, mas acho que ainda tem chão demais para rolar. A gente está crescendo como time. Viemos colocando várias coisas com a nossa equipe para aprimorar o nosso jogo e tem dado muito resultado. Muito feliz com a parceria. Estamos focados no objetivo, que é Paris-2024, e vamos até o final”, comentou André Stein. 

Atualmente, André/George é a dupla número 1 do Brasil na briga por uma vaga para os Jogos Olímpicos de Paris no próximo ano. Para alcançar esse status, eles subiram ao pódio em 2023 nos seguintes torneios: bronze no Elite 16, na Suíça, ouro em Itapema, litoral de Santa Catarina, e a medalha de prata em Jurmala, na Letônia. Essas duas últimas conquistas foram pelo Circuito Mundial Challenger. Eles também tiveram cinco ouros e um bronze em seis das nove etapas que disputaram no Circuito Brasileiro. O torneio nacional não conta pontos para a competição na França. 

Início de férias de jeito incomum

Apesar de dezembro ser para descanso, André decidiu começar as férias promovendo o projeto chamado “Beach Camp”, em São Paulo. O jogador, que é natural do Espírito Santo, mas treina em João Pessoa, na Paraíba, visa a troca de experiências com atletas amadores e quem queira aprender mais sobre o vôlei de praia. 

“A gente não é treinador, mas a gente tenta passar o que realmente vive dentro de quadra e nos campeonatos. É isso que a galera gosta de ouvir mesmo com essas curiosidades, particularidades do que a gente sente dentro da quadra. É muito legal pelo fato de conseguir passar isso do lado deles, jogando junto, jogando contra e isso é muito divertido”, disse. 

*Com informações da assessoria de imprensa

Wesley Felix
Paulistano de 23 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri a Universíade de Chengdu, o Pan de Santiago-2023, a Olimpíada de Paris-2024 e a Paralimpíada de Paris-2024.

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