Heptacampeões da Superliga, Bruninho e Lucão são amigos e conquistaram cinco delas atuando juntos. Eles ganharam o principal campeonato nacional com as camisas de Florianópolis, três vezes, Rio de Janeiro/RJX e Funvic/EMS/Taubaté. Além dos títulos em clubes, os dois foram companheiros de seleção brasileira. Com a camisa do Brasil por mais de uma década, eles somam cinco medalhas olímpicas, sendo os ouros na Rio-2016 e as pratas em Londres-2012. O levantador ainda foi vice-campeão em Pequim-2008. Essa história toda ficará de lado neste domingo (4), já que o central defende o Sada Cruzeiro e o parceiro atua pelo Vôlei Renata, time de Campinas, e os clubes duelam pelo título da edição de 2024/25, no ginásio do Ibirapuera, às 10h.
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Amigos, mas rivais
“É, a gente se conhece muito, não só em relação a jogar juntos, mas a treinar juntos, então, talvez, muitas das movimentações que eu faço, ou que ele faça, a gente de alguma maneira já conhece. Portanto, vai ser um jogo de gato e rato para saber quem vai conseguir mexer as peças da melhor forma possível. Lógico que o jogo não é só isso, são muitos outros componentes, mas ali vai ser um jogo de xadrez e tem que ter tranquilidade para saber fazer o jogo e procurar ser o mais eficiente possível”, afirmou Bruninho em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia (OTD) após o treino do Vôlei Renata neste sábado (3).
O entrosamento entre eles é tamanho que Lucão também usou a mesma frase ao citar o embate com o amigo. “O Bruno é um jogador que tem uma distribuição muito igual. É um cara que estuda muito e ele conhece minha forma de estudar também, então ele imagina mais ou menos o que vou fazer. Eu posso tentar imaginar mais ou menos o que ele vai fazer, mas é muito difícil. Quando se conhece tanto, geralmente a gente tenta mudar um pouco a nossa ideia de pensamento. Eu brinco que é um jogo de gato e rato e quem conseguir entender antes a mente do outro vai conseguir entrar na cabeça e ter uma efetividade melhor. Ele é um excelente levantador, tem ótimos atacantes, então fica difícil de marcar”, detalhou Lucão ao OTD.