Campeã olímpica em Londres-2012 assumindo a titularidade durante a competição, Dani Lins completou 40 anos em janeiro de 2025 e continua atuando em alto nível. A levantadora foi uma das principais jogadoras da campanha que levou o Sesi Bauru à final da Superliga 2024/25. Com ela em quadra, o time bauruense mostrou sua melhor versão. Apesar da idade, a atleta tem recebido inúmeros elogios e questionada com frequência sobre uma eventual volta à seleção brasileira para a participação no Campeonato Mundial. José Roberto Guimarães, técnico do Brasil, esteve no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e assistiu a decisão nacional de clubes.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK, FACEBOOK E BLUESKY
“Cara, todo mundo está falando isso. ‘Ah, o Zé Roberto te elogiou’. Fico feliz que o Zé estava assistindo o jogo. Eu vi ele assistindo. Mas, acho que o Brasil precisa de renovação. E a gente tem Roberta e Macri e está vindo outras e mais outras levantadoras, jogadoras, enfim. Então, a gente precisa de renovação. Fico muito feliz com todo mundo querendo que eu volte, tudo isso. Eu fico feliz por toda minha trajetória na Seleção, mas a gente precisa que a Roberta e a Macri joguem”, afirmou Dani Lins ao Olimpíada Todo Dia (OTD).
+ SIGA O CANAL DO OLIMPÍADA TODO DIA NO WHATSAPP
“Lógico que fico muito feliz por todo esse carinho de todo mundo querendo que eu volte. Mas gente, não dá mais para mim. Eu acho que já passou o tempo. Eu quero férias, quero ficar com minha família, minha filha, meu marido. Enfim, acho que são ciclos, né? Mas vou te falar, o coração fica, né? Querendo. ‘Se o Zé te chamasse, você vai?’ Eu falei, gente do céu. O Zé não vai me chamar. Parece que eu quero… Não vai me chamar. Mas é isso. O coração fica apertadinho porque é gostoso estar lá. É gostoso representar o Brasil, o Mundial, tudo”, completou a levantadora.
Capitã analisa derrota do Sesi Bauru
A capitã Dani Lins foi a atleta do Sesi Bauru escolhida pelo OTD para analisar a derrota para o Osasco São Cristóvão Saúde na decisão da Superliga. O time osasquense bateu o bauruense no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, por 3 sets a 1, parciais de 26/24, 19/25, 28/26 e 25/20. “Eu acho que elas foram mais agressivas. Mas assim, tinha uma Natalia e uma Tiffany do outro lado, que a gente não pode tirar o mérito. Elas sacaram bem, tiveram volume bom. Acho que, assim, os dois times conseguiram jogar de igual para igual. Elas abriam, a gente encostava, a gente passou na frente, elas encostavam. Foi um jogo bem equilibrado, por mais que tenha sido 3×1”, disse a levantadora do Sesi Bauru.
- Pedro e Renato buscam ‘melhorar’ atuação na Etapa de Aracaju
- Campeão em Dubai, Vitor Tavares atropela na estreia no Bahrein
- Brasil dá show e leva 4 ouros no Mundial de judô paralímpico
- Nova geração da esgrima entra em ação no Torneio Nacional
- Jade dá dicas de como serão os collants no Mundial de 2025
“Mas falando assim, eu fico feliz pelo grupo, pela equipe. A gente chegou em todas as finais que a gente queria esse ano e elas estão de parabéns. Acho que a Natalia veio para isso. Ela veio pra fazer o Luizomar chegar em uma final e ganhar. Enfim, mas é isso. Não tem o que falar sobre o que faltou. Não faltou nada. Eu acho que dedicação e esforço teve de sobra”, concluiu Dani Lins, que passou por período de superação no começo de 2025 após descobrir um nódulo maligno na tireoide. Ela passou por cirurgia e, em 12 dias, já foi liberada e voltou a jogar para colocar o Sesi Bauru na decisão da Superliga.