O Osasco São Cristóvão Saúde é o segundo finalista da Superliga Feminina 2024/25 e terá pela frente na decisão o Sesi Bauru. Conduzido por Tifanny e Natália, o time osasquense dominou o Gerdau Minas no terceiro duelo válido pela semifinal do principal campeonato nacional. Mesmo como visitante, na Arena UniBH, em Belo Horizonte, a capitã Camila Brait e suas companheiras venceram por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/19 e 25/20. Pentacampeã da competição, a equipe dirigida pelo técnico Luizomar de Moura não disputava uma final desde a temporada 2016/17, quando perdeu para o Unilever/Rio de Janeiro.
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Ataque de Osasco fez a diferença
Sob o comando de Luizomar e com a líbero Camila Brait em quadra, o Osasco ganhou a Superliga pela última vez em 2011/12. Na ocasião, o time osasquense bateu o próprio Rio de Janeiro no ginásio do Maracanãzinho. Com 21 pontos, a oposta Tifanny terminou a partida como maior pontuadora. A ponteira Natália apareceu em seguida, com 13. E a camisa 12 do finalista, campeã olímpica em Londres-2012, foi escolhida a craque da partida e levou o Troféu VivaVôlei para casa. Pelo lado do Minas, a oposta canhota Kisy foi a única que alcançou dois dígitos na pontuação, com12.
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O setor ofensivo foi determinante para o triunfo do Osasco. A equipe visitante marcou 13 pontos a mais que o Minas: 46 a 33. E o principal nome em acertos de ataque no confronto foi Tifanny, com 19 bolas no chão. As osasquenses também venceram as mandantes em bloqueios: 10 a 8. E a líder em tocos do duelo foi a central Julia Kudiess, com quatro, seguida de perto pelas igualmente centrais Thaisa, Callie e Valquíria, todas com três. Juntos, os dois times cometeram 19 erros, mas as finalistas foram superiores no sistema defensivo, com 45 a 43 em defesas. Camila Brait recuperou 11 bolas e liderou no fundamento.
Terceira final entre Osasco e Sesi Bauru na temporada
A decisão da Superliga entre Osasco e Sesi Bauru está marcada para o dia 1º de maio, na próxima quinta-feira, às 15h45, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Os dois times voltam a duelar em uma final neste ano. Na briga pela conquista da Copa Brasil 2025, em 8 de fevereiro, as osasquenses ganharam por 3 sets a 1, na Arena Multiuso, em São José, região metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina. Natália e suas companheiras fizeram 27/25, 16/25, 27/25 e 26/24. As equipes também disputaram o título do Campeonato Paulista de 2024 e as comandadas de Luizomar também sagraram-se campeãs.
Em confrontos pela Superliga 2024/25, o Osasco derrotou o Sesi Bauru no turno e no returno. No primeiro embate entre eles, as osasquenses fecharam por 3 sets a 0 na Arena Paulo Skaf, parciais de 25/20, 25/16 e 25/20. Na ocasião, Tifanny foi a maior pontuadora, com 19 acertos, e Valquíria acabou eleita a craque do jogo e 11 pontos feitos. No segundo encontro, no ginásio José Liberatti, as atletas dirigidas por Luizomar venceram em parciais diretas: 25/16, 25/19 e 25/19. A ponteira Maira ganhou o VivaVôlei e Tifanny liderou com 18 acertos, seguidas por Natália, com 16.
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Uma final de Superliga 100% paulista não acontecia há 27 temporadas. A última vez que dois times de São Paulo fizeram a decisão foi em 1996/17, quando Jundiaí foi campeão derrotando São Caetano na final, com Osasco terminando em terceiro lugar. Além de 2011/12, o time osasquense ganhou a principal competição nacional nas temporadas 2002/03, 2003/04, 2004/05 e 2009/10.
Detalhes do jogo
Osasco abriu vantagem no placar diante do Minas com domínio ofensivo, principalmente por causa dos contra-ataques. Natália recebeu em contra-ataque e marcou: 3 a 0. Mais adiante, Tifanny marcou da mesma forma: 7 a 3. O clube minastenista reagiu, empatou e chegou a liderar por cinco: 17 a 12. E essa dianteira aconteceu em contra-ataque da ponteira Glayce. Porem, novamente Natália apareceu para igualar em 20 a 20 e virar em 22 a 21 em dois contra-ataques. Tifanny fez as osasquenses chegarem ao set point com mais um contra-ataque: 24 a 21.
O primeiro set acabou em ataque da central estadunidense Callie: 25 a 22. O setor ofensivo foi decisivo com sete acertos de dianteira do Osasco: 18 a 11. Tifanny liderou a parcial com oito pontos. A levantadora Giovana liderou em defesas com quatro. Na segunda série os erros foram cruciais, com o Minas cometendo dez falhas contra apenas quatro das osasquenses. As visitantes lideraram em tocos, com dois de Valquíria (2 a 0). Kisy foi a primeira em acertos da parcial com seis, seguida por Tifanny, cinco.
Os erros do Minas apareceram logo no começo, com Glayce falhando em ataque (5 a 2) e, em seguida, com a ponteira Peña vacilando da mesma forma (8 a 5). Os dois bloqueios seguidos fizeram o Osasco ampliar ainda mais. Valquíria pegou Peña em dois tocos consecutivos, marcando 15 a 10 e, depois, 16 a 10. E, em mais um erro das mandantes, desta vez da ponteira Pri Daroit, as osasquenses fecharam em 25 a 19. No terceiro set, Osasco ganhou em ataques (15 a 7) e bloqueios (6 a 3), com destaques para Tifanny atacando, com sete, e Callie bloqueando, com dois. Tifanny liderou a parcial com oito acertos.