O primeiro compromisso internacional da seleção masculina de vôlei no ciclo de Los Angeles acontece em casa, no Rio de Janeiro, na primeira semana da Liga das Nações de 2025. Se para o torcedor começar em casa é um presente, para o técnico Bernardinho é uma preocupação: “não gostaria”.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK, FACEBOOK E BLUESKY
“É o início de um ciclo. Diferente do feminino que já tem uma estrutura, o masculino tá se reconstruindo, com vários jogadores deixando seleção e jovens que têm que assumir outras posições de mais responsabilidade”, explicou.
Sem citar nomes, Bernardinho ainda revelou que alguns jogadores recusaram convite para jogar na seleção. “Tenho receio”, disse em tom preocupado.
“É um ano duro. Vai ter pressão. Se entendermos isso como uma forma de criar casca, legal. Mas também tem o ‘não quero passar por isso’. Eu já senti de alguns. A pessoa não querer ir para mim é incompreensível, mas é uma nova realidade”, lamentou o treinador citando que antigamente os jogadores “eram dispostos a fazer o que fosse para estar na seleção”.
O Brasil fará quatro jogos na primeira semana da liga no Rio de Janeiro, em junho, contra Irã, Cuba, Ucrânia e Eslovênia, e para Bernardinho, grupo é “extremamente complicado”.
“Eslovênia é um time de primeiro escalão hoje. Irã tem um novo treinador e uma geração que foi campeã Mundial Sub-21, ou seja, é um time muito forte. A Ucrânia tem um dos melhores jogadores que joga em Perugia, na Itália, e tem um grande treinador que é o argentino Lozano. Cuba, é sempre Cuba”, analisou.
Em Paris, campanha brasileira parou nas quartas, diante dos Estados Unidos, onde a seleção perdeu por 3 sets a 1. Ao todo, Brasil venceu apenas um jogo na competição, contra o Egito, por 3 a 0. Itália e Polônia também venceram o time comandado por Bernardinho.
+ Bernardinho comenta “papel mais ativo” do Flamengo no vôlei
