Sem especificar a quantia, o técnico Bernardinho confirmou em entrevista durante o evento do Comitê Brasileiro de Clubes, em Campinas, que o novo aporte financeiro estabelecido pelo Flamengo para a equipe de vôlei feminino do clube já foi definido, em conversa com o presidente da instituição, Luiz Eduardo Baptista.
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Em uma reunião realizada no mês de fevereiro, os dirigentes do time rubro-negro anunciaram que o clube passa a não ser apenas um investidor e que exercerão um papel mais ativo nessa parceria com o Sesc.
Juntos desde 2020, os clubes mantinham uma relação onde a maior parte administrativa pertencia ao Sesc, enquanto o Flamengo, de acordo com Bernardinho, era responsável “pelo uniforme, torcida, e 360 mil reais por ano”.
“Não tô reclamando, é o que tinha. Tinha uniforme, a torcida vinha e apoiava, cobrava. E é o que é, tá tudo certo, vamos fazer o nosso melhor ali”, contou o treinador, que ainda comentou sobre as dificuldades de manter um time de vôlei feminino.
“o voleibol feminino, com justiça, se valorizou muito. Fazer um time feminino no Brasil hoje é mais caro que um masculino”, disse Bernardo ao afirmar que o vôlei é o único esporte do mundo onde as mulheres ganham mais do que os homens, ressaltando a sérvia Tijana Boskovic como a atleta mais bem paga do esporte.
Falando da relação com o Flamengo, Bernardinho evitou polêmicas ao citar gestões anteriores: “não estou acusando de forma alguma. Eram formas diferentes de tocar, eles acreditavam em outras coisas, que era uma parceria que não precisava estar tão próxima”.
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O experiente comandante justificou que o Luiz Eduardo Baptista, o Bap, argumentou que o Flamengo é uma marca vencedora, e por isso quer se associar a times vencedores. “Eles querem ajudar a criar condições para que o time tenha condições de brigar com os principais times do Brasil”, contou.