O Praia Clube estreou no Sul-Americano de Clubes, na sexta-feira (7), com vitória dominante sobre o Athletico Barbato. Ao final do jogo, o Olimpíada Todo Dia conversou com Macris, experiente levantadora do Praia e da seleção brasileira. A jogadora de 36 anos deu a sua opinião sobre a formação de novas levantadoras no Brasil, posição que tem sido apontada como carente no país.
“Eu vejo que a posição de levantadora exige um pouco mais de experiência, de rodagem das atletas. Várias jovens levantadoras talentosas estão ganhando essa esperiência. Então eu acredito que só precisa dar tempo para que elas consigam estar em situações de decisões e de dificuldades, que farão elas evoluírem. Acho que estamos no caminho certo, o Brasil sempre teve excelentes levantadoras e acredito que continuará assim para o futuro”, afirmou Macris, medalhista de prata em nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e bronze em Paris-2024.
Zé Roberto concorda em partes
Em entrevista recente ao Olimpíada Todo Dia, o treinador da seleção brasileira de vôlei feminino, Zé Roberto, também falou sobre a formação de levantadoras no Brasil. O experiente técnico afirmou que são poucas levantadoras jovens e consistentes para estarem na seleção e que faltam investimentos nas bases dos clubes para o surgimento de novos talentos da posição.
“Enquanto a gente estiver importando levantadoras para jogar aqui no Brasil será sempre difícil. Precisamos ter essas boas levantadoras brasileiras jogando aqui ou no exterior para terem mais experiência. A levantadora alta é mais tardia, pois não é simples você encontrar uma jogadora alta desta posição e ensinar tudo, precisão, distribuição e de gesto principlamente. A questão está mais ligada ao investimento dos clubes na base. No Brasil, são poucos times que investem na base, afirmou Zé Roberto, dono de cinco medalhas olímpicas (três ouros, uma prata e um bronze).
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