Com alto volume de jogo, Brasil dá show na estreia do Sul-Americano

Contra o Chile, as brasileiras confirmaram o favoritismo e presentearam o público que lotou o Ginásio Geraldão com uma vitória de 3 a 0

O Brasil estreou com tudo no Campeonato Sul-Americano de vôlei feminino. A torcida do Recife deu show na arquibancada e a Seleção feminina na quadra. Enfrentando o frágil Chile, as brasileiras confirmaram o favoritismo e presentearam o público que lotou o Ginásio Geraldão com uma vitória tranquila de 3 sets a 0 (25/13, 25/11 e 25/21).  

+Tabela do Campeonato Sul-Americano de vôlei feminino 2023

O time brasileiro entrou com novidade na escalação inicial. No meio de rede, Diana entrou de frente no lugar de Thaisa. Ao lado dela, veio Carol. As ponteiras foram Gabi e Julia Bergmann. Kisy fechou na saída de rede, enquanto Roberta foi a levantadora e Nyeme completou como líbero.

O jogo

Nos cinco primeiros pontos de set, o Brasil pareceu um pouco ansioso e deu alguns pontos de graça para as chilenas. Contudo, rapidamente, as brasileiras ajustaram os fundamentos. As coberturas e a recepção funcionaram e o time começou a abrir diferença no placar. A equipe do Chile até tentou arriscar nos saques, mas cometeu erros e viu o set acabar em 25 a 14.

O bloqueio brasileiro entrou em cena na segunda parcial. Carol, Diana e até Roberta pontuaram no quesito. Dessa forma, a vantagem brasileira logo chegou perto dos dois dígitos. Além disso, vale destacar o esforço das jogadoras em todas as bolas. Os contra-ataques continuaram funcionando e o 2 a 0 veio com 25 a 11.  

Diana comemora ponto no jogo Brasil e Chile pelo Sul-Americano de vôlei feminino
Diana (Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)

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Na última parcial, o técnico José Roberto Guimarães optou por dar rodagem ao time. Assim, Pri Daroit entrou no lugar de Gabi e Kisy deu o lugar para Rosamaria. Maira também entrou ao longo do set. Apesar das alterações, o Brasil não mudou muito o estilo de jogo. O sistema bloqueio/defesa caiu pouco, mas foi eficiente e o jogo terminou com 25 a 21.

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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