Brasil avança no Mundial de 470 e encaminha vaga olímpica

Isabel Swan e Henrique Haddad avançaram para a flotilha de ouro e estão perto de garantir a vaga olímpica para o país

Um dia de bons ventos para o Brasil no Campeonato Mundial da Classe 470 da vela. Após a abertura da competição, mais duas regatas completaram a fase classificatória nesta quarta-feira (28). Subindo 10 posições na tabela, Isabel Swan e Henrique Haddad avançaram para a flotilha de ouro e estão perto de garantir a vaga olímpica para o país. 

Henrique Haddad e Isabel Swan terminaram a primeira fase com a 23ª posição. Nas duas corridas desta quarta-feira,  a dupla brasileira conseguiu o 4º lugar na primeira e chegou a 10º na segunda. Nas três regatas do primeiro dia, eles conquistaram 17, 12 e 14 e ficaram com a 33ª colocação. Dessa forma, somaram 40 pontos perdidos, já contando com o descarte.

Como resultado, Henrique e Isabel deram o primeiro passo rumo à classificação olímpica no Mundial da Classe 470. Eles terminaram a primeira fase como a melhor dupla centro-sul-americana e encaminharam a vaga para o País. Contudo, para a confirmação, os brasileiros ainda precisam terminar a competição entre as 16 melhores embarcações para atingir o índice.

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A liderança da prova é disputada ponto a ponto por duas embarcações do Japão. Tetsuya Isozaki e Yurie Seki somam 10 pontos perdidos, Jeiju Okada e Miho Yoshioka têm um ponto a mais. Logo depois, vem o barco alemão de Simon Diesch e Anna Markfort completando o pódio provisório.

37º lugar

Além de Henrique e Isabel, o Brasil contou com outra dupla na fase classificatória do Mundial de 470. Nesta quarta-feira (28), Juliana Duque e Rafael Martins conquistaram a 2ª posição na primeira regata e a 19ª na segunda. Somando aos resultados do dia anterior (24º, 21º e 20º), eles terminaram na 37ª colocação com 60 pontos perdidos e não avançaram para flotilha de ouro.  

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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