Rodrigo Duarte e Ana Barbachan com chances no Mundial de 470

A dupla brasileira Rodrigo Duarte e Ana Barbachan se recuperou nesta quarta-feira (26) na disputa do Campeonato Mundial de 470.

Os gaúchos estão na chave principal no Sdot Yam Sailing Club, na costa do Mediterrâneo, em Israel. Após as duas regatas do dia, a dupla mista subiu do 21º lugar para o 16º.

Ao todo, 30 barcos mantêm chance de medalha correndo na flotilha ouro.

Rodrigo Duarte e Ana Barbachan somam 55 pontos após seis regatas e apenas um descarte.

A liderança segue com os alemães Luise Wanser e Phillip Autenrieth, com 21 pontos perdidos.

Na sequência aparecem os franceses Camille Le Cointre e Jeremie Mion e os espanhóis Jordi Hernandez e Nora Cabot.

Brasileiros agora são adversários após nova regra olímpica

Ana Barbachan disputou três olimpíadas com Fernanda Oliveira, hoje sua adversária na 470.

E Fernanda foi medalhista olímpica em Pequim 2008 com Isabel Swan

O Brasil está representado por quatro duplas mistas no tradicional evento da classe, que a partir de Paris 2024 passa a ser tripulada por um homem e uma mulher. 

Os cariocas Henrique Haddad e Isabel Swan por pouco não entraram na flotilha ouro. Após as regatas desta quarta-feira (26) na prata, os dois lideram.

No geral estão em 31º. Os gaúchos Fernanda Oliveira e Rodolfo Streibel aparecem em 39º e os baianos Juliana Duque e Rafael Martins em 41º. 

A competição, que conta com 60 barcos de 20 países, terá sequência nesta quinta-feira (27). As regatas vão até o próximo sábado (29).

O Brasil tem tradição na 470. Em Moscou 1980, Marcos Soares e Edu Penido conquistaram a medalha de ouro, a segunda da história do país em Jogos Olímpicos.

Além disso, o primeiro pódio feminino da modalidade foi obtido em Pequim 2008 com Fernanda Oliveira e Isabel Swan.

O 470 está no programa olímpico desde Montreal 1976. É um barco com 4.70 m de comprimento, 4.40 m de comprimento na linha de água, 1.68 m de largura e mastro de 6.78m. Tem três velas de área 9.12 m², 3.58 m² e 14.30 m².

Foi inventado em 1963 pelo francês André Cornu e o seu casco é construído em fibra de vidro com peso total de 120 Kg, inclusa a mastreação e as velas. É uma classe projetada para dois tripulantes (comandante e proeiro). O peso combinado ideal da tripulação é de 110–145 kg.

Flávio Perez

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