Brasileiros têm dia difícil no Mundial da classe 470

O segundo dia do Campeonato Mundial da classe 470 trouxe desafios para os brasileiros no Sdot Yam Sailing Club, na costa do Mediterrâneo, em Israel.

O Brasil está representado por quatro duplas mistas no tradicional evento da classe, que a partir de Paris 2024 passa a ser tripulada por um homem e uma mulher. 

Os gaúchos Rodrigo Duarte e Ana Barbachan perderam posições e deixaram o top 10 da classe 470.

Depois de um bom início de competição, quando alcançaram uma vitória na segunda regata, eles obtiveram um 21º lugar e descartaram um 31º.

Com isso, estão na 20ª colocação, com 37 pontos perdidos.

A liderança segue com a dupla alemã formada por Luise Wanser e Phillip Autenrieth, com 11 pontos perdidos.

Os cariocas Henrique Haddad e Isabel Swan subiram duas posições e estão em 32º, após um 5º e um 18º lugar na classe 470. 

Os baianos Juliana Duque e Rafael Martins caíram para 37º depois de tirarem um 18º e descartarem um 23º. 

E os gaúchos Fernanda Oliveira e Rodolfo Streibel aparecem em 38º com as posições de 15º e 20º no segundo dia.

A competição da classe 470, que conta com 60 barcos de 20 países, terá sequência nesta quarta-feira (26).

Link para resultados

O Brasil tem tradição na classe 470

Em Moscou 1980, Marcos Soares e Edu Penido conquistaram a medalha de ouro, a segunda da história do país em Jogos Olímpicos na classe 470.

Além disso, o primeiro pódio feminino da modalidade foi obtido em Pequim 2008 com Fernanda Oliveira e Isabel Swan.

A classe 470 está no programa olímpico desde Montreal 1976. É um barco com 4.70 m de comprimento, 4.40 m de comprimento na linha de água, 1.68 m de largura e mastro de 6.78m.

Tem três velas de área 9.12 m², 3.58 m² e 14.30 m².

Foi inventado em 1963 pelo francês André Cornu e o seu casco é construído em fibra de vidro com peso total de 120 Kg, inclusa a mastreação e as velas.

É uma classe projetada para dois tripulantes (comandante e proeiro). O peso combinado ideal da tripulação é de 110–145 kg.

Flávio Perez

Mais em​ Vela

Brasileiro de 19 anos fechou sua participação na Semana Olímpica de vela de Hyères entre os 10 melhores da classe
Em dia que todos os barcos brasileiros tiveram melhora de colocação, o jovem de 19 anos se aproximou de zona de classificação para a medal series
Entre os ‘brazucas’ presentes na cidade da França, Lucas foi quem teve o melhor desempenho em sua prova
Velejador venceu regata, teve um terceiro e um quinto em último dia do Troféu Princesa Sofia de Vela. Mateus ainda subiu sete posições, sendo o melhor brasileiro do evento