Revezamento misto tem longo caminho para competir em Tóquio

Quarteto ganha fôlego com adiamento, mas vaga para competir no triatlo daqui um ano ainda está distante

O revezamento misto do triatlo vai estrear no programa olímpico em Tóquio-2020, mas ainda há muito por decidir. A pandemia bagunçou o calendário, a qualificação e as vagas estão em aberto. A boa notícia é que o quarteto brasileiro reúne condições de estar daqui um ano competindo na estreia da modalidade.

Apesar de Vittoria Lopes, Luísa Baptista e Manoel Messias estarem bem colocados nos rankings individuais, as vagas virão do mundial da prova e do ranking de revezamento.

Só que o caminho para a classificação olímpica ainda é uma grande incógnita. O Mundial de Revezamento Misto não tem data definida e distribuirá três vagas para cada quarteto em cada um dos naipes. Outras sete virão do ranking de revezamentos.

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Sendo assim, 10 revezamentos estarão, daqui exatamente um ano, competindo pela glória em Tóquio.

Situação

No ranking atual, paralisado pela pandemia, o revezamento misto brasileiro está na 19ª colocação, bem longe dos sete primeiros que irão garantir a vaga olímpica.

Jogos Pan-Americanos - Lima 2019 - Triatlo - Revezamento misto 1
Quarteto campeão no Pan-Americano do México (Divulgação)

O que resta é brigar para ficar entre os três primeiros no Mundial, ou fazer uma grande campanha nas próximas provas que contarão pontos para o ranking de revezamentos.

Individual

Além dos classificados pelo ranking de revezamento, outros 26 atletas de cada naipe irão se garantir para a competição no individual. E nessas provas, o Brasil já tem três nomes quase certos: Vittoria Lopes, Luísa Baptista e Manoel Messias.

Uma vez em Tóquio

O quarteto brasileiro formado por Vittoria Lopes, Luísa Baptista, Manoel Messias e Kauê Willy venceu a prova nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019 e nos Jogos Sul-Americanos. O grupo ainda faturou o Pan-Americano da modalidade, realizado no México.

revezamento misto triatlo evento-teste tóquio
Grupo brasileiro em ação no Evento-teste de Tóquio-2020 (Reprodução/Instagram)

Contudo, o quarteto brasileiro não conseguiu bons resultados no Mundial de 2018 (16º) e foi o 12º no evento-teste do triatlo para Tóquio.

Só que o grupo é muito jovem, ganhou tempo com o adiamento dos Jogos e pode surpreender uma vez em Tóquio-2020. Mas é preciso garantir a vaga antes de imaginar resultados na Olimpíada.

João Fraga

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