Sede da maratona, Sapporo retorna ao estado de emergência

Cidade na região de Hokkaido vai abrigar os eventos de marcha atlética e maratona e já havia ficado em estado de emergência entre fevereiro e março

A cidade japonesa de Sapporo, que sediará os eventos de maratona e da marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Tóquio, retornou ao estado de emergência. A decisão foi emitida pelo governo de Hokkaido nesta segunda-feira (13) e aconteceu em decorrência da disseminação do coronavírus.

Hokkaido é a principal ilha do norte do Japão, a segundo maior do país, e tem Sapporo como capital. A região não havia sido incluída no estado de emergência declarado pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, em sete de abril. Os principais municípios afetados na ocasião foram Tóquio, Saitama e Osaka.

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Passados seis dias desde as recomendações mais fortes do governo local em relação ao distanciamento social, a região de Hokkaido teve um aumento no números de casos confirmados, ultrapassando a marca de 260.

O governador de Hokkaido, Naomichi Suzuki, acredita que o crescimento dos infectados acontece em virtude de uma segunda onda de coronavírus. A região, que inclui Sapporo, esteve em estado de emergência entre 28 de fevereiro e 19 de março.

Sapporo como local da maratona e da marcha atlética

Devido ao forte calor do verão em Tóquio, os eventos de maratona e marcha atlética dos Jogos Olímpicos foram transferidos da capital para Sapporo, área mais ao norte e, portanto, de temperaturas mais amenas. A cidade fica a cerca de 800 quilômetros da capital. 

Os Jogos Olímpicos de Tóquio foram transferidos para o próximo ano por causa do surto do coronavírus. Como o evento foi remarcado para acontecer no verão japonês de 2021, as preocupações com o calor ainda serão um problema.

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Após ser um dos primeiros países fora da China a sofrer com o coronavírus, o Japão se estabilizou e retornou às atividades cotidianas, mas agora é atingido pelo que as autoridades acreditam ser uma segunda onda. Ao todo, o país sede dos Jogos Olímpicos soma quase oito mil infectados e mais de 120 mortes.

Lorenzo Meyer

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