Período de classificação olímpica no atletismo é redefinido

A World Athletics suspendeu o período de classificação olímpica do atletismo até 30 de novembro e abriu uma nova janela a partir de 1º de dezembro

A World Athletics, ex-IAAF, anunciou nesta terça-feira (7) as novas datas do período de classificação olímpica do atletismo. A entidade suspendeu os intervalos qualificatórios para os Jogos Olímpicos de Tóquio do dia 6 de abril até 30 de novembro deste ano e abriu uma nova janela a partir de 1º de dezembro. A decisão foi tomada após reunião com a Comissão de Atletas, os presidentes da área e o Conselho.

Durante os mais de sete meses que o período de classificação olímpica ficar suspenso, os resultados alcançados em qualquer competição continuarão a ser registrados para fins estatísticos, inclusive para marcas mundiais.

O período de classificação olímpica do atletismo será retomado em 1º de dezembro de 2020 e continuará até 29 de junho de 2021, por ranking e por marca, na maioria dos eventos, exceto a maratona e os 50 km da marcha atlética, que terminam em 31 de maio do ano que vem. Ele está sujeito à alterações por conta do coronavírus.

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Vale ressaltar que os atletas que conquistaram a classificação olímpica antes do adiamento dos Jogos seguem com as vagas garantidas. O Comitê Olímpico Internacional (COI) já havia informado a decisão. O evento japonês acontecerá entre 23 de julho e 8 de agosto do próximo ano.

Palavra do presidente

Sebastian Coe, presidente da World Athletics, falou sobre o novo período de classificação olímpica do atletismo. Com o remanejamento das datas, o intervalo ganhou quatro meses a mais que a programação original.

“Sou grato pelo trabalho e feedback detalhados da Comissão e Conselho de Atletas. Eles acreditam que a suspensão da qualificação olímpica durante esse período oferece mais segurança para o planejamento e a preparação dos atletas e é a melhor maneira para abordar a justiça, uma vez que esperamos a distribuição igual de oportunidades de competição em todo o mundo para atletas, levando em consideração viagens internacionais e das restrições de fronteiras do governo”, disse.

Lorenzo Meyer

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