Grand Slams e ITF criam fundo de apoio a tênis em cadeira de rodas

Serão cerca de US$ 300 mil para ajudar paratletas da modalidade e organizadores de eventos de associações nacionais afetados pela suspensão de torneios

Por conta da pandemia do coronavírus e o adiamento do calendário de competições em 2020, o tênis mundial decidiu se unir. Os quatro torneios Grand Slam, Australian Open, Rolando Garros, Wimbledon e US Open, e a ITF (International Tennis Federation), se uniram para garantir mais de US$ 300 mil em apoio financeiro ao tênis em cadeira de rodas.

O fundo fornecerá subsídios para ajudar paratletas da modalidade e organizadores de eventos de associações nacionais afetados pela suspensão do calendário de torneios.

Até o momento, 88 eventos de tênis em cadeiras de rodas organizados pela ITF foram adiados ou cancelados desde que as turnês da tênis foram suspensas em 12 de março. Atualmente, o circuito da modalidade está suspenso até 31 de julho em alinhamento com outros circuitos profissionais.

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Para poder solicitar o auxílio, os tenistas em cadeira de rodas precisam ter ganho até US$ 100 mil em premiação em 2019. Além disso, os atletas precisam estar dentro do Top 20 do ranking mundial de simples, no feminino e masculino, ou no Top 15 no último ano.

Este fundo segue o anúncio do Player Relief Program (programa de ajuda ao jogador). O auxílio faz parte de uma iniciativa conjunta das sete principais partes interessadas do tênis em cadeira de rodas. O fundo fornecerá apoio financeiro a aproximadamente 800 jogadores individuais e duplos da ATP e WTA.

Retorno aos poucos

Mesmo com o calendário profissional suspenso até o fim de junho, algumas partidas de tênis estão sendo realizadas. No formato de torneios de exibição, alguns jogos estão sendo realizados na Flórida. Luisa Stefani, que treina nos Estados Unidos, tem participado dos jogos e já retornou para a rotina, levando em consideração todas as medidas de saúde necessárias.

Colaboração OTD

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