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Quem passou pelo corte e posição dos brasileiros na WSL



Confira os sete brasileiros que seguem na fase decisiva do circuito mundial de surfe e suas posições no ranking



Alejo Muniz - WSL Gold Coast
Foto: Andrew Shield/World Surf League

O tão temido primeiro corte da temporada da Liga Mundial de Surfe (WSL) já chegou e definiu os surfistas que irão brigar por uma vaga no Finals na segunda fase do circuito. A etapa de Margaret River, na Austrália, classificou sete brasileiros, seis no masculino e uma no feminino, para a disputa do título. 

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“Brigando pelo top-5”

Apesar do desempenho abaixo na perna australiana, o bom início de temporada de Ítalo Ferreira ainda o mantém como o melhor brasileiro no ranking desde o primeiro evento. Atualmente na segunda posição, o Brabo liderou a WSL de Abu Dhabi até Margaret River, em que foi ultrapassado pelo sul-africano Jordy Smith. Ele é a principal esperança do Brasil para voltar ao topo mundial. 

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Quem também está no top-5 é Yago Dora. Um pouco mais consistente na perna australiana, Dora chegou a brigar pela liderança do ranking, mas agora ocupa a terceira posição. Seu desempenho na segunda parte da temporada será decisivo na busca pela vaga inédita no Finals.

Na busca por um lugar entre os cinco primeiros colocados, Filipe Toledo e Miguel Pupo são quem estão mais próximos. Retornando ao circuito após ano sabático, Filipinho é o sétimo colocado e está a menos de 2.000 pontos do seleto grupo. O experiente Pupo faz uma excelente temporada após problemas físicos em 2024. Ele está em 10º lugar, mas é sério candidato na briga. 

“Correndo por fora”

Correndo por fora estão João Chianca e Alejo Muniz. Depois de um grave acidente no ano passado, Chumbinho aproveitou o wildcard desta temporada e carimbou sua vaga na elite de 2026. Atualmente na 18ª posição, ele não surpreenderia tanto em caso “pegasse o elevador” no ranking nas próximas etapas, já que ficou em quarto lugar em 2023. Pode-se dizer que, a partir de agora, o que vier para Alejo é “lucro”. Depois de anos afastado, ele é o 22º colocado e faturou a última vaga do corte de maneira dramática.

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Luana Silva foi quem mais se deu bem na perna australiana. Nas últimas três etapas, ela se garantiu, no mínimo, entre as oito primeiras colocadas e ainda chegou a sua primeira final da carreira no Championship Tour em Bells Beach. O desempenho recente contrasta com o início “desesperançoso” e fez a brasileira escalar posições do ranking feminino. Antes candidata para a disputa do Challenger Series, segunda divisão, Luana agora está em oitavo lugar e tem chances de brigar por vaga no Finals.  

Lista de cortados

Ian Gouveia (27º), Samuel Pupo (28º), Deivid Silva (30º) e Edgard Groggia (30º) foram os brasileiros que competiram, mas não conseguiram passar pelo corte. Dessa forma, terão que disputar a Challenger Series, que começa em junho, na cidade australiana de Newcastle, para buscar o retorno à elite. 

Gabriel Medina e Tati Weston-Webb estão na lista do corte, mas possuem vagas no próximo ano do CT. Medina se machucou antes do início desta temporada e ficou de recuperação nos últimos meses. Existia a possibilidade de retorno Portugal, mas o tricampeão mundial não voltou e recebeu um wildcard para 2026. A situação de Tati foi diferente. A vice-campeã olímpica disputou os três primeiros eventos de 2025, mas pediu uma pausa para cuidar da saúde mental. Ela também recebeu convite para o ano que vem.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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