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Luana Silva para nas quartas e Alejo se garante na elite da WSL



Luana cai diante da ex-líder da temporada, Caitlin Simmers, enquanto Alejo Muniz precisou secar Imaikalani deVault para se manter no CT na 22ª colocação



Foto: Beatriz Ryder/World Surf League

Depois de cinco dias sem competições, a volta da etapa de Margaret River foi muito importante para dois brasileiros. Luana Silva e Alejo Muniz garantiram um lugar entre os surfistas da segunda metade do circuito, após superarem o temido corte na madrugada desta segunda-feira (26) no Brasil.

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Luana era a única brasileira ainda viva na competição, e após eliminar Erin Brooks com uma virada emocionante, a brasileira nascida no Havaí teve pela frente a ex-lycra amarela da temporada, Caitlin Simmers.

Melhor para a americana, que teve a melhor onda da bateria com um 6,50 e conseguiu um somatório de 9,50 no total – o mais baixo entre as classificadas para a semifinal e o terceiro menor entre as oito que estiveram em ação nessa fase.

Luana teve dificuldades ao construir sua pontuação, embora tenha pegado uma boa onda que lhe rendeu 5,17 e a permitiu se aproximar de Caitlin. A outra nota do somatório da brasileira foi de 3,67, somando um total de 8,84.

Com os 4.745 pontos garantidos pelo top-8, a estreante se garantiu na elite do surfe mundial ao chegar aos 25.129 pontos, o que a colocou momentaneamente na oitava colocação da temporada, ultrapassando a própria Erin Brooks.

A sequência salvadora de Luana Silva veio com a perna australiana: antes de Bells Beach, Luana havia somado apenas 10.440 pontos em quatro etapas (7.830 se desconsiderar o descarte). Nas três etapas na Oceania, a chave mudou para a brasileira, que foi vice-campeã em Bells e conseguiu mais dois top-8 para levar 17.290 pontos da Austrália.

Hoje, com 25.120 pontos, ela deixa para trás a corrida contra o corte e passa a ter chances de Finals logo em seu ano de estreia, se posiciona a 3.540 pontos de diferença para Tyler Wright, hoje quinta colocada.

Alejo respira

Quem não entrou no mar mas também conseguiu escapar do corte foi Alejo Muniz, o último dos 22 surfistas classificados para a segunda metade da temporada. Eliminado na repescagem e contando com uma boa combinação de resultados, Alejo passou a depender apenas de uma não vitória do havaiano Imaikalani DeVault no evento – o que aconteceu.  Ele acabou sendo eliminado para Jordy Smith, o novo dono da lycra amarela, que avançou para a semifinal.

Alejo se junta a João Chianca, Miguel Pupo, Filipe Toledo, Yago Dora e Italo Ferreira na segunda metade do circuito de 2025, enquanto Ian Gouveia, Samuel Pupo, Deivid Silva e Edgard Groggia precisarão passar pelo CS para voltarem à elite novamente em 2026.

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Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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