Luana Silva toma virada e fica fora da briga pela CT de 2025

Em bateria cheia de reviravoltas, Luana tomou a virada na última onda e se despediu da briga por vaga na CT de 2025

Principal esperança do Brasil de vaga no Championship Tour de 2025, Luana Silva se despediu da briga pelo acesso de forma dramática. Nesta quarta-feira (16), a brasileira disputou as quartas de final da etapa de Saquarema da Challenger Series. Em uma bateria cheia de reviravoltas contra a australiana Macy Callagham, Luana tomou a virada na última onda e se despediu da competição. Sophia Medina corria por fora na disputa pela CT, mas também caiu na mesma fase.

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À medida em que a maré enchia, a bateria começou com a surfista australiana aproveitando várias ondas para esquerda. Enquanto isso, a brasileira pegou ondas para a direita. Callaghan saiu na frente com 8,10 na somatória, mas Luana engatou a virada com a nota 7,33 e ficou com 12,16 (4,83 e 7,33).

Nos 10 minutos finais da bateria, Callaghan encostou no placar ao tirar 7,27 e chegar a 11,77 somatória. Luana até chegou a aumentar um pouco a distância, mas a australiana conseguiu um 6,33 na última onda e foi para 13,60 (7,27 e 6,33). A brasileira parou em 13,06 (7,33 e 5,73).

Para conquistar a última vaga feminina na CT de 2025, Luana Silva precisava alcançar o título da etapa de Saquarema da Challenger Series. Luana estava ba 7ª colocação e teria que obter resultados melhores que a francesa Vahine Fierro e a portuguesa Yolanda Hopkins, que se enfrentam na semifinal na luta direta pelo acesso.

Sophia Medina

Antes do Luana, Sophia Medina foi a primeira brasileira a entrar na água nesta quarta-feira (16). A jovem tinha a dura missão de eliminar a francesa Vahine Fierro para seguir sonhando com a vaga na Championship Tour de 2025.

A meta de ter os irmãos Medina na elite do surfe passou perto porque a Fierro conseguiu uma somatória de 12,73 (5,73 e 7,00) para avançar às semifinais da etapa de Saquarema. Sophia ficou com 11,03 (5,50 e 5,53).

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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