Tati Weston-Webb e Luana Silva avançam às quartas em Pipeline

Com a classificação de ambas as surfistas, o Brasil terá duas representantes nas quartas de final da chave feminina em Pipeline pela primeira vez na história

Brasil avança! Na disputa feminina da etapa de Pipeline do Circuito Mundial de surfe, as brasileiras Tatiana Weston-Webb e Luana Silva brilharam no mata-mata e se classificaram às quartas de final da competição. Além disso, esta é a primeira vez que duas surfistas do Brasil chegam nesta fase entre as mulheres no pico mais famoso do Havaí.

Iniciando o torneio nesta sexta-feira (9) na chave eliminatória, Tatiana superou duas surfistas para integrar ao mata-mata principal. Depois, ela bateu a australiana Sally Fitzgibbons e, com a classificação, irá encarar a jovem estadunidense Caitlin Simmers nas quartas. Do mesmo modo, Luana eliminou a experiente Tyler Wright e avançou para competir contra a costa-riquenha Brisa Hennessy. Os duelos acontecerão já neste sábado (10), no último dia da janela de Pipeline.

Virada no fim e muita emoção no Havaí

Logo no início da sua bateria, Tatiana conseguiu uma boa manobra na junção da primeira onda e abriu a disputa com um 4.50. Na sequência, a brasileira completou uma tentativa com duas rasgadas e somou mais uma nota de 3.00. Com um mar de poucas oportunidades, ela superou o round eliminatório na liderança e avançou paras as oitavas de final em Pipeline.

A disputa da fase seguinte ocorreu alguns minutos depois. Tatiana enfrentou a australiana Sally Fitzgibbons e começou a bateria com uma nota de 4.00. Sua adversária encaixou duas boas ondas e somou um total de 9.34. Com menos de 15 minutos para o fim, a surfista gaúcha alcançou um 4.40 e se aproximou da líder da chave. Por fim, com uma manobra espetacular no leap, a brasileira virou o confronto e garantiu sua vaga nas quartas.

Brasileira Luana Silva competindo na etapa de Pipeline da WSL (Foto: Brent Bielmann/World Surf League)

Luana Silva caiu na água pela primeira vez no dia para encarar a australiana Tyler Wright, bicampeã mundial, nas oitavas de final. A sua rival, inclusive, teve um bom início e começou com um somatório de 4.83. Como resposta, Luana atingiu um 4.00, graças a duas ótimas rasgadas, e foi à marca de 4.50. Depois de alguns minutos sem pontuar, a brasileira conseguiu a virada com três minutos para o final e também avançou no Havaí.

Victor Fardin
Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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