Diogo Hubner fala sobre ausência do handebol masculino em Paris

Atleta da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o armador de 41 anos analisou no Sem Limites a ausência do Brasil na disputa masculina de Paris-2024

Presente nas últimas duas edições dos Jogos Olímpicos, o Brasil ficou fora da disputa do handebol masculino na Olimpíada de Paris-2024. No Pan de Santiago-2023, a equipe foi derrotada pela Argentina na decisão do torneio, perdendo uma das oportunidades de se classificar ao evento multiesportivo. Depois, no Pré-Olímpico realizado na Espanha, a seleção brasileira finalizou com uma vitória e duas derrotas e acabou sem a vaga aos Jogos. Para o Programa Sem Limites, Diogo Hubner, atleta do time no Rio-2016, relacionou a ausência do país na competição que acontecerá em Paris com a falta de projetos duradouros nacionais da modalidade.

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Falta de planejamento e visão a longo prazo

“Hoje a gente não tem um projeto. Carece de investimento, de um monte de coisa, mas carece principalmente de projeto. Muitas das vezes é mais fácil um atleta ir para a Europa para um time da segunda divisão de Portugal, porque talvez aqui ele não vai ter onde jogar”, relatou Diogo. “Requer dinheiro, mas eu acho que requer também estratégias. Como é que eu quero estar aqui daqui a 10 anos? Como é que vai estar a Liga Nacional (competição brasileira de clubes de handebol) em 2034?”, completou.

“Eu lembro de dois momentos emblemáticos: quando a Alexandra (Nascimento) foi eleita a melhor jogadora do mundo em 2012 e quando o Brasil ganhou o Mundial (Feminino, em 2013). Era a hora de emplacar vários projetos, mas não aconteceu. A gente não estava pronto, uma pena”, comentou Hubner sobre o momento em que o handebol brasileiro poderia ter crescido como modalidade no país.

Assista à entrevista na íntegra

Victor Fardin
Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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