Thalia Costa é indicada à melhor atleta do Circuito Mundial

A brasileira concorre ao lado de dois grandes nomes da modalidade: a australiana Maddison Levi e a neozelandesa Jorja Miller

A temporada histórica do rugby brasileiro ganhou mais um capítulo especial nesta segunda-feira (28). A maranhense Thalia Costa, de 27 anos, foi anunciada entre as finalistas ao prêmio de melhor atleta do Circuito Mundial de Rugby Sevens 2024/2025. A brasileira concorre ao lado de dois grandes nomes da modalidade: a australiana Maddison Levi e a neozelandesa Jorja Miller. A vencedora será revelada no dia 4 de maio, durante o encerramento da temporada em Los Angeles, nos Estados Unidos.

“É uma honra imensa concorrer a este prêmio, que me deixa ainda mais orgulhosa da minha trajetória no esporte. Esta indicação representa a confirmação do meu crescimento dentro do rugby, podendo estar ao lado de dois fenômenos, que são a Maddie Levi e a Jorja Miller”, declarou Thalia, que já se encontra na Califórnia para disputar a etapa decisiva do circuito.

A indicação coroa um ano memorável para Thalia Costa. Em 2024, ela se tornou a primeira brasileira a ultrapassar a marca de 100 tries no Circuito Mundial e teve atuação decisiva na vitória inédita do Brasil sobre a Austrália, em Vancouver (Canadá), em fevereiro. Na ocasião, a jogadora salvou o time com um tackle no último lance da partida, garantindo o triunfo histórico por 14 a 12.

Além disso, Thalia Costa é uma das três maiores artilheiras da atual temporada, com 29 tries anotados em seis etapas, e se destaca como a atleta mais veloz do circuito.

Fora das seleções, a brasileira viverá novos desafios ainda em 2025. Thalia assinou seu primeiro contrato internacional e defenderá o Mie Pearls, do Japão, durante a próxima temporada.

No quase…

Apesar de não ter conseguido se classificar para a etapa que vai decidir o título de 2025, a temporada não terminou para o Brasil. A equipe vai disputar um torneio de permanência na elite do Circuito Mundial de Sevens. A competição reúne os 9º e o 12º lugares da SVNS e os quatro melhores times das egunda divisão.

As Yaras chegaram em Singapura em 9º lugar do ranking, cinco pontos abaixo da Grã-Bretanha, que era a oitava. Para avançar para a etapa final, o Brasil precisava terminar três posições acima das britânicas desde que conseguisse se classificar, pelo menos para as quartas de final do torneio. Como isso não aconteceu, o Brasil passa a ter que disputar o torneio de permanência.

Gabriel Turolla

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