Carol Santiago confirma trinca de ouros e já pensa em descanso

Ainda com uma prova para disputar em Paris, mas com meta cumprida quase cumprida, nadadora já planeja o que fazer após a Paralimpíada

PARIS – Carol Santiago é o grande nome do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Nesta quarta-feira (4), a nadadora pernambucana conquistou sua terceira medalha de ouro na capital francesa e ampliou ainda mais seu recorde de maior atleta brasileira em Paralimpíadas.

+Gostou do estilo dos atletas? Clique aqui e compre os uniformes do Brasil de Paris-2024

Antes mesmo dos Jogos começarem, já se existia muita expectativa para a participação de Carol em Paris. Durante o ciclo paralímpico, a nadadora dominou a classe S12 (deficientes visuais) e chegou como um dos principais estrelas do evento. Tamanho status teve um preço para atleta, que mal espera pelo momento de descansar.

“Acho que iria tomar um sorvete, porque são três anos assim, a gente realmente com dedicação plena nisso, tanto eu como a Comissão Técnica”, brincou Carol Santiago sobre o que queria fazer após o fim dos Jogos. A maior atleta paralímpica da história do Brasil ainda tem um último compromisso em Paris-2024. Na quinta-feira (5), ela vai entrar na água para competir nos 100m peito S12 e ampliar ainda mais o recorde. 

Trabalho duro

Para fazer o quem tem feito em Paris-2024, Carol Santiago trabalhou bastante. O ciclo mais curto de Tóquio-2020 até Paris-2024 exigiu concentração da nadadora. Não somente dela, mas também de outras pessoas que trabalham ao seu lado.

“A gente realmente se dedicou muito, trabalhou muito, veio controlando as provas principais, deu tudo certo! Ainda falta uma prova amanhã, a ideia da gente no programa era sempre assim, encerrar um dia e começar o outro como se ele fosse o primeiro. Então amanhã ainda temos competição, mas hoje eu estou muito satisfeita”, completou. 

Mais Carol em Los Angeles?

Aos 39 anos de idade, Carol soma seis medalhas de ouro em duas edições dos Jogos Paralímpicos. Ela ainda tem duas pratas e uma de bronze para fazer um total de oito pódios no evento. Pelo que foi visto na piscina, esses números poderiam aumentar em caso de ida para Los Angeles 2028. No entanto, a participação da brasileira na cidade norte-americana ainda é dúvida.

“Essa resposta eu não tenho ainda, mas com certeza não acaba aqui. Mas Los Angeles ainda está muito longe, eu ainda não sei o que dizer”, confessou.

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

Mais em​ Paris 2024Paralimpíada Todo DiaNatação

Vitor Tavares segue embalado em 2025 e estreou vencendo com facilidade o alemão Dalya Seleman no Internacional do Bahrein. Já Vinícius Costa e João Gabriel Carbajal perderam nesta quarta-feira (14)
No segundo dia do Mundial de judô paralímpico, o Brasil faturou quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze
A atleta Cátia Oliveira conquistou o título da competição na Eslovênia. Três brasileiras participaram de finais nesta quarta-feira (14) no Elite de Lasko de Tênis de Mesa Paralímpico e ela foi a única que ganhou o ouro
Delfina Dini e Juan Manuel Morales Restrepo venceram e quebraram o recorde do campeonato, respectivamente, dos 1500 m e dos 800 m livre