Leomon: “Erramos por querer buscar o placar”

Jogador do Brasil avalia lance do empate do em 4 a 4 e explica sua falta no momento crucial da partida

Paris – O Brasil sofreu derrota amarga na semifinal do goalball masculino. Como atuais campeões paralímpicos e tricampeões mundiais, o time chegou com status de favoritos ao título. Mas com atuação de gala de Vasyl Oliinyk, com quatro gols, o Brasil pouco pode fazer para reverter o placar. Leomon Moreno conseguiu empatar o marcador em 4 a 4, mas cometeu falta, que foi convertida. O placar final terminou em 6 a 4 para os adversários

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Leomon avaliou o lance do quinto gol da Ucrânia. Para ele, o erro se deu em momento que Brasil conseguiu atacar bem, mas não conseguiu virar o jogo. “O jogo inteiro estava equilibrado e conseguimos desequilibrar para o lado do ataque naquele momento. Então era quando que a gente estava bem ofensivamente, conseguimos buscar o placar e o erro veio. E muito por causa de querermos buscar o placar, de tentar virar o jogo, e acabou saindo uma penalidade minha. Não coloco isso na conta de ninguém, pode anotar isso na minha conta mesmo, mas também não tem o problema de falar que eu estava entregando tudo de mim ali para conseguir colocar o Brasil à frente”, contou o jogador após a derrota.

Campeão em Tóquio-2020, o jogador encara a derrota como forma reavaliar o atuação do time, para encarar a disputa do bronze. “A gente nunca fica satisfeito com uma derrota, claro que serve como aprendizado, como referência de aprendizado que a gente teve, para assim não cometer os mesmos erros, não sofrer da mesma forma que sofremos hoje”, explicou Leomon.

Disputa do bronze mulheres na semi

O jogo pelo terceiro lugar será no dia 5 de setembro, às 8h15 (horário de Brasília), o time enfrenta perdedor entre China e Japão. Já as mulheres querem ir para a decisão do ouro pela primeira vez. A equipe que conta com Ana Gabriely, Danielle Geovanna, Jéssica, Kátia e Moniza e vai enfrentar às 14h45 (horário de Brasília)na Arena Paris Sud 6 a forte Turquia pela vaga na final. As adversárias chegam à semi como atuais bicampeãs paralímpicas, mas as brasileiras chegam confiantes após vitória contra japonesas nas quartas de final e de terem empatado com as turcas na primeira rodada da Paralimpíada de Paris.

Camila Nakazato
Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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