Jogadoras comentam rivalidade entre Brasil e Canadá

Assim como nos últimos anos, brasileiras e canadenses fizeram um jogo tenso, que terminou com vitória verde-amarela

Paris – A rivalidade entre Brasil e Canadá no vôlei sentado feminino ganhou mais um capítulo neste sábado (31). Diferente de ocasiões anteriores, as equipes se enfrentaram em um duelo que valia medalha. Mesmo assim, a disputa válida pela segunda rodada da fase de grupos dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 parece que definiria o pódio. Em uma partida resolvida em detalhes, o Brasil foi cirúrgico e saiu vencedor por 3 sets a 1.

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“Eu acho que o Canadá tem uma característica um pouco parecida com a nossa. E, principalmente, nesse crescimento da evolução do voleibol sentado, isso a gente deve reconhecer. Então, a gente tem sempre mudando as posições. Uma hora nós ganhamos dela, as outras elas ganham da gente, mas, ganha aquele que acertar mais e errar menos”, disse Laiane Rodrigues. A brasileira foi uma das melhores em quadra e anotou 12 pontos na vitória do Brasil.

vôlei sentado vibrando com pontos em Paris-2024
Foto: Alessandra Cabral/CPB @alecabral_ale

Canadá e Brasil vêm travando duelos importantes recentemente. Na última vez que as equipes se enfrentaram em Jogos Paralímpicos, o duelo definiu as medalhistas de bronze em Tóquio-20200. Pouco tempo depois, os times se cruzaram novamente na final do Campeonato Mundial de vôlei sentado em 2022. Nas duas ocasiões, as brasileiras levaram a melhor.

Jogo nervoso

Muito mais do que um jogo de erros, Brasil e Canadá também contêm emoções à flor da pele. Quem conta isso é Luiza Fiorese, que esteve no último confronto entre as equipes nos Jogos Paralímpicos. Neste sábado, a levantadora marcou seis pontos na vitória. 

Jogadoras do Brasil comemoram vitória no vôlei sentado contra o Canadá
Foto: Alessandra Cabral/CPB @alecabral_ale

“É um jogo que a gente sempre fica muito nervosa. Não sei o porquê a gente criou essa rixa, essa coisa com o Canadá, mas é sempre um jogo muito nervoso, de muitos erros de ambas as partes. E nosso treinador vinha falando sempre para a gente, esse jogo vai ganhar quem errar menos”, confessou Luiza Fiorese.  

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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