Phelipe Rodrigues é prata e leva sua 9ª medalha em Paralimpíadas

O pernambucano terminou na segunda posição da prova dos 50m livre da classe S10, sua nona medalha em Jogos Paralímpicos

Nove vezes no pódio! Na final dos 50m livre da classe S10 (para atletas com deficiência física mínima) da Paralimpíada de Paris-2024, o brasileiro Phelipe Rodrigues conquistou a prata. Agora, o pernambucano de 34 anos alcançou a marca de nove medalhas paralímpicas na carreira.

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Na prova de pura velocidade, Phelipe Rodrigues finalizou no segundo lugar com o tempo de 23s54. Ele acabou superado apenas pelo australiano Thomas Gallagher, atual campeão paralímpico e medalhista de prata no último Mundial, que atingiu 23s40. O bronze ficou com Rowan Crothers (23s79), também da Austrália.

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“Foi um ano bem difícil em todos os aspectos. Eu mesmo me cobrando muito, muita pressão. Nossa, minha última edição de jogos. Passei várias noites em claro, sem conseguir dormir, quando eu cheguei aqui na França. Tem mais duas provas, mas… poxa, não tenho o que falar. Eu estou feliz pra caramba. Eu costumo dizer que fiquei muito próximo do ouro, assim como eu fiquei no Rio. Mas a gente como atleta de alto rendimento sabe o que é a luta, a briga”, disse o pernambucano.

Phelipe estreou nos Jogos Paralímpicos em Pequim-2008, aos 18 anos de idade. Lá, ele conseguiu a prata nas disputas dos 50m e 100m livre. Na edição seguinte, em Londres, o nadador foi novamente segundo colocado nos 100m. Competindo em casa, no Rio-2016, Phelipe subiu no pódio em quatro oportunidades: prata nos 50m e no revezamento 4x100m livre e bronze nos 100m livre e 4x100m medley. Por fim, o pernambucano ficou em terceiro nos 50m livre em Tóquio-2020.

Última disputa do Brasil no dia

Fechando a participação brasileira no primeiro dia da natação, Mariana Ribeiro participou da decisão dos 50m livre da classe S10. Em uma das provas mais disputadas da Paralimpíada, ela terminou na sétima colocação com a marca de 27s81, menos de meio segundo do pódio. A vencedora foi a chinesa Yi Chen, que bateu o recorde mundial com 27s10. A estadunidense Christie Raleigh Crossley (27s38) levou a prata, enquanto a canadense Aurelie Rivard (27s62) foi bronze. Um detalhe é que Mariana pertence à classe S9 e competiu contra atletas de uma categoria menos comprometedora.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

Victor Fardin
Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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