‘É totalmente diferente’, afirma uma satisfeita Giulia Takahashi

Brasileira estreou em Jogos Olímpicos com apenas 19 anos, admite que sentiu um pouco de nervosismo, mas saiu da mesa tranquila com o papel de desempenhou ao enfrentar uma das favoritas ao ouro

Paris – “A sensação é totalmente diferente!” Foi essa a impressão que a brasileira Giulia Takahashi teve em seus primeiros passos no mundo do tênis de mesa olímpico. Ela debutou nos Jogos neste domingo (28), em Paris, enfrentando “só” uma das maiores favoritas, talvez a maior. Perdeu por 4 a 0, mas saiu com o dever cumprido. E aliviada.

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“Minhas primeira Olimpíada como titular (foi como reserva pra Tóquio). Tô bem feliz de ter jogado o que eu joguei. É totalmente diferente a atmosfera, o pessoal torcendo. Bem feliz por estar aqui”, disse, assim que a partida no complexo South Paris Arena foi encerrada. “Joguei contra a primeira do mundo, né? Sabia que ia ser bem difícil, mas eu tentei jogar o que eu consigo. Todos os dias eu tô treinando pra isso, não queria estar nervosa, tava zero pressionada, mas o que eu tô sentindo agora é alívio. Consegui fazer tudo que eu treino todo dia.”

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A parada era dificílima mesmo. Giulia Takahashi teve pela frente Sun Yangsha, chinesa atual campeã olímpica e líder do ranking mundial. Giulia é a número 90. “Tudo nela é diferenciado, o jeito que ela treina, o jeito que ela age, tudo. Ela ganha todos os campeonatos e é uma pessoa gente boa. Gosto bastante dela”, diz Giulia, revelando, porém, que se espelha mais na japonesa Mima Ito

Além disso, Yangsha representa a China, talvez um dos países mais dominantes em uma modalidade nos Jogos. Até Paris, o país asiático ganhou 32 das 37 medalhas de ouro distribuídas desde que entrou no programa, em Seul-1988. “Não queria estar impressionada pra jogar com ela. Senti que consegui fazer o que treino todos os dias. (O resultado) não era o que eu queria, com certeza, mas estou bem satisfeita com o que eu consegui jogar.”

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Apesar da eliminação no torneio de simples do tênis de mesa Giulia Takahashi ainda têm mais compromissos olímpicos em Paris. Ela compõe, junto com a irmã Bruna Takahashi e com Bruna Alexandre, a seleção brasileira que disputa o torneio por equipe dos Jogos. “Acredito que na equipe vou estar mais solta, ainda mais com a minha irmã e com a Bruna Alexandre, com o Jorge (técnico) vibrando no banco. Vai ser bem bom pra mim”

André Rossi
Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu ‘in loco’ os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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