O Brasil viveu um dia histórico e inesquecível nesta quarta-feira no Mundial de judô paralímpico em Astana, no Cazaquistão. Foram ao todo oito medalhas, quatro de ouro, três de prata e uma de bronze, no segundo dia da competição. Somando às duas conquistas da abertura, o país já contabiliza 11 pódios com cinco campeões mundiais, cinco vices e um terceiro lugar.
- Luiz Roncone ganha sua segunda medalha no Pan em Medellín
- Vasco bate Fortaleza e entra no G-8 do Brasileiro Sub-20
- Brasileiro elimina favorito em jogo de quase quatro horas
- Em jogo duro, Demoliner vence estreia no Challenger de Oeiras
- João Fonseca ganha convite e vai jogar em Stuttgart
+ SIGA O CANAL DO OLIMPÍADA TODO DIA NO WHATSAPP
Com as conquistas, o Brasil iguala o número de medalhas obtidas no Mundial de judô paralímpico do ano passado, mas os quatro ouros fazem com que a campanha de Astana já seja a melhor da história do país. Nesta quarta-feira, Alana Maldonado conquistou o tricampeonato mundial, Williams Araújo faturou o bi, enquanto Rebeca Silva e Brenda Freitas ganharam o título pela primeira vez. Nesta quinta-feira, acontece a disputa mista por equipes para encerrar a competição.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK, FACEBOOK E BLUESKY
Alana tricampeã mundial de judô paralímpico
Pela categoria até 70kg da classe J2 (atletas que conseguem definir imagens), a bicampeã paralímpica Alana Maldonado se tornou a primeira judoca brasileira a se tornar tricampeã mundial. Ela superou a cazaque Ayala Mareke na decisão.
“É uma emoção muito grande. Foi muito trabalho, mas conseguimos — mais um título, tricampeonato mundial. Me sinto muito honrada, muito feliz por conquistar minha terceira medalha em um Campeonato Mundial. Muito obrigada. Eu sempre digo que a gente sobe sozinha no pódio para receber a medalha, mas, por trás disso, tem uma equipe muito grande que trabalha com a gente. Então, essa vitória é nossa”, afirmou.
Williams bicampeão
Campeão paralímpico em Paris-2024, Willians Araújo confirmou o favoritismo na categoria acima de 95kg J1 e venceu por ippon o moldavo Ion Basocna na final. Foi o segundo título mundial do judoca nascido em Riachão do Poço, na Paraíba.
Dobradinha brasileira
Teve também final brasileira no segundo dia de competições do Mundial de judô paralímpico. A paulista Rebeca Silva, atual campeã paralímpica, superou a conterrânea Meg Emmerich e conquistou a medalha de ouro em Astana na categoria acima de 70kg J2.
Quarto ouro
Já a carioca Brenda Freitas conquistou o ouro na categoria até 70kg da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) ao derrotar a grega Theodora Paschalidou. A vitória foi celebrada com emoção, ao som da banda RBD, escolhida por ela para embalar o momento nas redes sociais.
Mais medalhas
O Brasil ainda subiu no pódio mais quatro vezes nesta quarta-feira pelo Mundial de judô paralímpico, sendo três pratas e um bronze. O potiguar Arthur Silva conquistou a prata na categoria até 95kg J1 após perder para o britânico Daniel Powell em uma final de bastante equilíbrio.
Natural de Belém (PA), Larissa Silva estreou em Campeonatos Mundiais com excelente desempenho, conquistando também a prata na categoria até 60kg J1. Ela foi derrotada na decisão pela uzbeque Uljon Amrieva.
A gaúcha Millena Freitas também ficou na segunda colocação na categoria acima de 70kg J1, disputada no formato todas contra todas, sem fases eliminatórias. Com duas vitórias e uma derrota, garantiu o segundo lugar na classificação final.
Já o bronze brasileiro do dia ficou com o paulista Felipe Amorim na categoria acima de 95kg | J2. Após ser superado na semifinal, venceu a repescagem e derrotou o britânico Jack Hodgson na disputa pelo terceiro lugar, garantindo seu primeiro pódio em Mundiais.
