O Meeting Paralímpico de Florianópolis (SC) aconteceu neste sábado (12) e contou com a participação de jovens estreantes e de esportistas experientes que buscam qualificação para os principais eventos internacionais de 2025. Entre os destaques da manhã de abertura do evento esteve a emoção da primeira competição das gêmeas Ana Luiza e Ana Júlia Macário Rosa, de 13 anos.
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A competição, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), tem como sede a Universidade Federal de Santa Catarina e conta com 590 atletas em três modalidades neste fim de semana, nos dias 12 e 13. Dos inscritos, 454 estão no atletismo, 115 na natação e 27 na bocha.
Há provas válidas tanto para o alto rendimento quanto para as Seletivas Estaduais das Paralimpíadas Escolares, das Paralimpíadas Universitárias e dos Intercentros (disputa entre alunos dos Centros de Referência do CPB, com idade de 7 a 10 anos).
Foi nesse cenário que Ana Júlia conquistou seu primeiro ouro da vida, na prova dos 100m da classe T36 (paralisia cerebral). A alegria da atleta foi tanta que o choro contagiou a irmã, Ana Luiza. “É muita felicidade. Foi difícil. Mas eu provei que, quando a gente se esforça bastante, consegue”, disse a atleta, que ainda venceu as provas de lançamento de dardo e de disco, ambas na classe F36 (paralisia cerebral).
Mais tarde, Ana Luiza também recebeu uma medalha de ouro, mas desta vez nos 100m da classe T34. “Eu sabia que uma de nós duas iria ganhar uma medalha e fiquei muito contente com nosso resultado. Deu um pouco de nervoso, misturado com muita emoção. Fiquei com medo de minhas oponentes, que eram muito rápidas. Mas meu objetivo era não deixar que minha cadeira escapasse da raia, e consegui. Fiquei com vontade de treinar mais e ir ainda melhor nas próximas”, comentou.
E TEVE MAIS MEETING PELO BRASIL
Do outro lado do país aconteceu, também neste sábado (12), o Meeting Paralímpico de Porto Velho (RO). O estudante Nickolas Ferreira, 16, bateu seu recorde pessoal no lançamento de disco da classe F36 (paralisia cerebral). A marca veio após 12 horas de viagem até chegar ao local do evento, realizado na Vila Olímpica Chiquilito Erse.
O evento recebeu 82 atletas. Eles participaram de provas de atletismo, com 71 esportistas, e disputas de bocha, com 11 competidores. Nickolas lançou o disco a 15,44m, três metros a mais do que ele normalmente consegue nos treinos em Vilhena, no interior do Estado, a 600 km da capital. Foi o suficiente para ele garantir a medalha de ouro para atletas com até 18 anos de sua classe.
“Antes eu via o esporte mais como brincadeira, mas agora estou levando a sério”, afirmou o estudante. Ao seu lado, a técnica Priscila Sgamate se mostrava orgulhosa da evolução do atleta, que ela descobriu durante os cultos na igreja. “Pelo porte eu percebi que ele levava jeito”, disse a treinadora, que agora espera que Nickolas faça índice para competir fora do estado.
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
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