Brasil estreia no World Series de Limoges com sete medalhas

Gabrielzinho bate recorde das Américas em estreia brasileira com sete pódios no World Series de natação paralímpica em Limoges

O Brasil subiu ao pódio sete vezes no primeiro dia de provas do World Series de Limoges, na França. A competição na cidade francesa começou nesta sexta-feira (7) e a seleção brasileira de natação paralímpica conquistou três ouros e três pratas na categoria adulta, além de outro ouro na disputa júnior. Destaque para a medalha dourada de Gabriel Araújo, com direito a recorde das Américas.

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A nova marca no continente americano que Gabriel Araújo estabeleceu foi nos 100m livre da classe S2 (limitação físico-motora). Na prova que iria da classe S1 até a S14, o mineiro campeão paralímpico completou a distância para 1min55s60. Dessa forma, superou a própria marca de 1min56s61 feita no Parapan de 2023.  Gabriel Bandeira (S14) também esteve na prova e ficou com a prata.

Outro ouro veio com a potiguar Cecília Araújo, da classe S8 (comprometimento físico-motor), na prova dos 100m livre. Ela venceu a prova com o tempo de 1min06s47. Nos 50m borboleta, o paulista Samuel Oliveira, da classe S5 (comprometimento físico-motor), também subiu ao lugar mais alto do pódio com a marca de 32s04. 

Além disso, o Brasil ainda conquistou duas medalhas de prata com Patrícia Pereira, da classe S4 (comprometimento físico-motor) e Victor Almeida, da classe S9 (comprometimento físico-motor). Patrícia ficou em segundo dos 50m peito ao fechar a prova em 58s52. Victor, de apenas 16 anos, nadou os 100m costas para 1min04s25. O resultado também lhe garantiu o ouro na categoria Júnior.

Provas multiclasses

As provas no World Series de natação paralímpica são multiclasses, com nadadores de diferentes tipos de deficiência nadando na mesma série. As classificações para as finais e as medalhas são definidas através do Índice Técnico da Competição (ITC).

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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