Brasil bate Argentina e é ouro do futcegos no Parapan de Jovens

Com gol de Raynã, o Brasil bateu a Argentina e levou o ouro do futebol de cegos no Parapan de Jovens

O Brasil se sagrou campeão no futebol de cegos nos Jogos Parapan-Americano de Jovens em Bogotá, na Colômbia. No último domingo (11), a equipe brasileira faturou a medalha após derrotar a Argentina por 1 a 0 no clássico Sul-Americano da decisão. Além disso, o país ainda subiu no lugar mais alto do pódio no halterofilismo.

Apesar do Brasil ter marcado o gol do título logo aos 40 segundos de jogo, a decisão do futebol de cegos no Parapan de Jovens teve bastante equilíbrio entre as equipes. A vantagem no placar saiu após Raynã Oliveira conduzir a bola com habilidade, livrar-se de três marcadores e finalizar com força. Depois disso, os Hermanos pressionaram e chegaram próximos do empate, mas esbarraram  na defesa brasileira liderada pelo goleiro Gean Alves. 

“Jogo contra a Argentina é sempre muito difícil e disputado. Fizemos um gol cedo que deu tranquilidade para esperarmos eles. Era essencial isso porque a gente se cansa muito rápido na altitude”, analisou Raynã, autor de três gols na competição do Parapan de Jovens.

Halterofilismo no Parapan

Além do futebol de cegos, o Brasil voltou a subir ao pódio no domingo em outras modalidades. A equipe mista de halterofilismo formada pelos mineiros Gabriel Serafim, Lara Lima e Marco Túlio Cruz conquistou a medalha de ouro. Ademais, o time masculino composto pelo sergipano Alessandro Ramos e pelos paulistas Clayton Duarte e Dennis Sella ficou com a prata.

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“Foi uma manhã incrível e de ótimos resultados, representando o Brasil. Acredito que o Parapan tenha sido de grande aprendizado para todos nós. Estou muito feliz pelo ouro”, disse Marco Túlio. O país encerrou sua participação na modalidade com oito ouros, quatro pratas e três bronzes, totalizando 15 medalhas em três dias.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Adielson de Barros
Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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