Natação retorna aos treinos e só pensa nos Jogos de Tóquio

Atletas já estão no Centro de Treinamento de São Paulo para rotina semanal de nove treinos na piscina e mais e três na academia, com gente nova no pedaço

Nem bem o ano começou e os atletas da natação paralímpica já retornaram aos treinamentos. Motivos para esse aparente imediatismo não faltam, afinal, esse ano é de Jogos Paralímpicos de Tóquio, marcados para o mês de agosto deste ano.

A programação prevê nove treinos na piscina e três na academia. De acordo com Leonardo Tomasello, técnico chefe da seleção brasileira de natação paralímpica, os atletas estão adaptados novamente à rotina.

“Vimos que os atletas precisaram, em média, de 12 semanas pós retorno para se condicionarem e começarem a treinar com qualidade. Todos já passaram por esse período e agora temos um grupo mais homogêneo no condicionamento técnico e físico. Os atletas tiveram quatro dias sem treino de piscina apenas neste fim de ano e conseguiremos recuperar rápido para seguir com o programa de treinos”, explicou Tomasello.

CT Paralímpico

Centro de Treinamento Paralímpico natação paralímpica
(Alê Cabral/CPB/arquivo)

Eles estão no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Em julho passado, a prefeitura concedeu autorização ao CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) para reabertura do local para um pequeno grupo de esportistas treinarem. Tudo, claro, dentro de protocolos de prevenção da Covid-19.

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Além dos treinos, está prevista para o próximo mês uma nova tomada de tempo para esses atletas, como a realizada em novembro do ano passado. Vale lembrar que calendário nacional de competições da natação paralímpica segue suspenso devido à pandemia.

Reforços

Na temporada 2021, os nadadores Bruno Becker (classe S2), medalhista nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, e Samuel de Oliveira (S5) também estarão entre os atletas que treinarão no CT Paralímpico.

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“Quero me tornar competitivo e estar bem preparado para os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Eu tive que parar de treinar algumas vezes ao longo do ano passado, não somente pela pandemia, mas por lesão e pelos estragos no meu clube devido ao ciclone bomba em Santa Catarina. Estou confiante que com a ajuda do treinador Fabiano Quirino conseguirei recuperar o condicionamento físico”, contou Bruno Becker.

Colaboração OTD

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