Aline Rocha e Jaqueline Mourão possuem trajetórias parecidas

Incentivadas pelos maridos, atletas passaram a praticar esportes na neve e chegaram a representar o país nos Jogos de inverno

Nomes conhecidos no meio esportivo olímpico e paralímpico, Aline Rocha e Jaqueline Mourão descobriram que suas trajetórias se parecem. Na última semana, as atletas, que participaram de Jogos Olímpicos e Paralímpicos de verão e inverno, conversaram na live “Tamo Junto” e compartilharam histórias.

Aline Rocha sofreu um acidente de carro quando tinha 15 anos, machucou a medula e perdeu o movimento das pernas. Após um incentivo do marido e técnico, a atleta ingressou nos esporte de inverno e em 2018 disputou os Jogos Paralímpicos de PyeongChang, na Coreia do Sul.

SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM E NO FACEBOOK

“Eu detestava esporte, fugia das aulas de educação física na escola. Hoje, pratico duas modalidades pelas quais sou apaixonada. Eu fui conhecer o basquete em cadeira de rodas e me disseram que eu tinha porte de corredora. Aceitei o desafio e, em menos de três meses, já estava competindo no atletismo. Eu queria ser médica, mas percebi que, independentemente da minha deficiência física, eu posso ser uma pessoa de sucesso em qualquer profissão, desde que faça com amor, posso ajudar e inspirar o próximo”.

Experiente em Olimpíadas

Jaqueline Mourão tem uma história um pouco diferente. A atleta participou das edições de Turim-2006, Vancouver-2010 e PyeongChang-2018 no esqui cross-country e Sochi-2014 no Biathlon de Inverno. Já nos Jogos Olímpicos de verão, esteve presente em Atenas-2004 e Pequim-2008 pelo moutain bike.

A veterano Jaqueline Mourão disputará sua sexta Olimpíada, quatro em Jogos de Inverno (Crédito: COB/Roberto Nahom)

A entrada nos esportes de inverno aconteceu por “problemas” naturais. Por conta de uma tempestade que enfrentou no Canadá que a impediu de treinar, o marido e técnico a convidou para esquiar. Depois que começou, Jaqueline Mourão não parou mais e busca mostrar que a brasileira pode ganhar na neve.

+ A um ano da estreia, o que esperar da seleção em Tóquio-2020

“Os atletas com os quais a gente compete já cresceram na neve. O que me incomoda um pouco é a impressão que eles têm do Brasil lá fora, pensam em carnaval. Também como a gente, que não têm neve no Brasil, eles ficam curiosos por nos verem. Eu queria mostrar que a gente pode, sim, ser competitiva. Se eles bobearem, essa brasileira vai ganhar deles”, finalizou.

Colaboração OTD

Mais em​ Paralimpíada Todo DiaJogos Olímpicos de InvernoOlimpíada

Cátia Oliveira, ao lado de Joyce de Oliveira, conquistou seu segundo ouro no evento da Eslovênia. Brasileiras cederam apenas um set durante toda a campanha
Bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, Vitor Tavares venceu o indiano Sudarsan Muthusamy, por 2 a 0 (21/10 e 21/13), na última rodada do Grupo B da classe SH6 do Internacional do Bahrein
Delegação paralímpica se desde de Astana com 13 medalhas no geral, sendo cinco ouros, seis pratas e dois bronzes.
Vitor Tavares segue embalado em 2025 e estreou vencendo com facilidade o alemão Dalya Seleman no Internacional do Bahrein. Já Vinícius Costa e João Gabriel Carbajal perderam nesta quarta-feira (14)