Reformulado, Ranking Nacional de Judô traz novas lideranças

Novo Ranking Nacional de Judo traz uma importante mudança em relação às edições anteriores: apenas as duas etapas do Grand Prix disputadas no Brasil, em 2018 e 2019

O Departamento Técnico da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) divulga nesta segunda, 9, o novo Ranking Nacional de Judô, que traz uma importante mudança em relação às edições anteriores: apenas as duas etapas do Grand Prix disputadas no Brasil, em 2018 e 2019, foram consideradas na pontuação. O objetivo ao descartar eventos internacionais foi evitar desequilíbrio na lista.

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Somado ao fato de muitos judocas terem trocado de peso de uma temporada para outra, o resultado é um ranking repleto de novidades, com outras lideranças despontando. Vale lembrar que quem muda de categoria perde os pontos da categoria anterior. Além disso, a pontuação de 2018 vale 50% em 2019.

As principais mudanças se deram entre as mulheres – 31 judocas estão ranqueadas. Maria Núbea Lins, por exemplo, líder da categoria até 57 kg em 2018, baixou o peso e ficou em terceiro entre as lutadoras com até 52 kg – esta mesma categoria ganhou ainda a chegada da veterana Karla Cardoso, a segunda colocada (ela era a terceira no ranking até 48 kg na última temporada).

Outras atletas, mesmo trocando de peso, mantiveram-se no topo, caso de Lúcia Teixeira, que deixou a liderança da categoria até 63 kg para assumi-la entre as atletas com até 57 kg. Já o maior salto foi dado por Brenda Souza (até 70 kg), que se valeu do título no Grand Prix e da ausência da estrela Alana Maldonado, fora da competição por conta de lesão, para pular do quinto lugar em 2018 para o topo em 2019.

Entre os homens, as trocas de peso foram menos frequentes. Thiego Marques, por exemplo, que liderava o ranking até 60 kg em 2018, caiu para terceiro no peso acima (até 66 kg), mesmo vencendo a etapa final do Grand Prix. Já Luan Pimentel (até 73 kg), Harlley Arruda (- 81 kg) e Arthur Cavalcante (- 90 kg) repetiram o feito do ano anterior.

João Fraga

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