Comitê Paralímpico Internacional retira Mundial da Malásia

Malásia não dá garantias aos israelenses no Mundial de Natação Paralímpica, e Comitê Paralímpico Internacional retira o direito do país de organizar a competição

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) decidiu retirar da Malásia o direito de receber o Campeonato Mundial de Natação Paralímpica de 2019, que aconteceria de 29 de julho a 4 de agosto, em Kuching. A opção foi anunciada neste domingo, 27, em reunião do Conselho Executivo da entidade, em Londres, no Reino Unido.

De acordo com o comunicado da entidade, a deliberação baseia-se no fato de que o governo malaio “falhou em fornecer as garantias necessárias de que nadadores israelenses poderiam participar, livres de discriminação e seguros, da competição.”

“Todos os Campeonatos Mundiais devem ser abertos a todos os atletas e países elegíveis. Quando um país-sede exclui atletas de um determinado país, por questões políticas, então nos vemos sem alternativa senão buscar uma nova sede para o campeonato. O Movimento Paralímpico é e sempre será motivado pelo desejo de inclusão. Independentemente dos países envolvidos na questão, o IPC sempre terá esta posição”, disse Andrew Parsons, brasileiro que preside o IPC e dirigiu o CPB de 2009 a 2017.

O acordo para sediar a competição de natação havia sido assinado em setembro de 2017, porém houve uma mudança no governo da Malásia em seguida. A intenção do IPC é de que seja encontrada uma nova sede que possa receber o evento nas mesmas datas, de maneira a não prejudicar o planejamento dos atletas.

Cerca de 600 nadadores de 60 países são esperados a participar do Mundial de Natação, com 160 títulos em disputa. O IPC espera que potenciais organizadores da competição se manifestem até 11 de fevereiro.

João Fraga

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