Ana Marcela destaca descanso mental antes de começar o ano

Brasileira campeã olímpica em Tóquio ressalta a importância dos 15 dias que conseguiu tirar de férias no final do ano passado. Com as baterias recarregadas, mira medalha de ouro no Mundial de Singapura

Ana Marcela Cunha conseguiu iniciar a temporada de forma mais planejada em 2025. Depois de muito tempo, a campeã olímpica da maratona aquática em Tóquio-2020 pôde dar uma pausa antes de retornar à rotina de treinos focando no Mundial de Esportes Aquáticos deste ano. Lá, vai atrás de uma das poucas conquistar que ainda não tem: o ouro na prova dos dez quilômetros.

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“Pela primeira vez em muitos anos, consegui tirar 15 dias de férias e pude aproveitar o Natal e Ano Novo fora d’água! O retorno no começo de janeiro foi tranquilo e, com isso, pude fazer um início de temporada planejado. Foram 20 dias de metragem progressiva, seguidos de outros 23 dias em altitude, uma experiência nova neste início de ciclo”, disse Ana Marcela.

Foco em Singapura

A nadadora baiana explica que até o Mundial de Esportes Aquáticos, marcado para julho em Singapura, pretende nadar algumas etapas da Copa do Mundo nos dez quilômetros. Além de uma ou outra prova mais light. “Ficarei muito feliz se for ao pódio no Mundial e uma vitória será ainda melhor, mas não faz parte de nossos objetivos diretos, pode vir a ser uma consequência”, diz.

Ana Marcela iniciou a temporada de maratona aquática com um 17º lugar nos dez quilômetros da etapa de Somabay, no Egito, no dia 21 de fevereiro. “Apesar do pouco tempo de preparação estou me sentindo bem. Essa prova foi importante para eu sentir as reações do meu corpo e fazer os ajustes necessários ao longo do ano. Não estava muito preocupada em termos de resultado, mas sim sentir minha evolução ao longo da competição”, explica a atleta.

André Rossi
Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu ‘in loco’ os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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