Michael Marcelino é vice-campeão mundial júnior no judô

Judoca brasileiro acaba superado por ippon na final para italiano, atual campeão europeu. Essa foi a terceira medalha do Brasil no Campeonato Mundial Júnior

O meio-leve Michael Marcelino (66kg) se tornou vice-campeão mundial na categoria júnior nesta quinta-feira (18). O jovem brasileiro fez quatro lutas até a final, quando acabou superado por ippon pelo italiano Manuel Lombardo. Esta é a terceira medalha do Brasil na competição. O judoca italiano, agora campeão mundial da categoria, é também o campeão europeu júnior. O Campeonato Mundial Júnior está sendo disputado em Nassau, nas Bahamas.

Esta foi a segunda vez que o Brasil atingiu a final na categoria meio-leve. Em 2017, o judoca Daniel Cargin terminou com a medalha de ouro.

Campanha até a final

Nas preliminares, Marcelino distribuiu ippons com técnicas potentes e enfileirou adversários. Venceu o asutríaco Wachid Borchashvili na primeira luta por waza-ari e, na sequência, preencheu os placares com ippon sem sofrer uma pontuação contra sequer. Eliminou Luca Caggiano (Itália) nas oitavas; passou por Salvadorrrr Roca (Espanha) nas quartas e mandou o cazaque Sunggat Zhubatkan para disputa de bronze ao vencê-lo na semifinal.

Resultados dos judocas brasileiros nesta quinta:

Outros cinco brasileiros também lutaram nesta quinta, mas pararam nas preliminares.

No masculino, Jeferson Santos Jr (73kg) venceu duas lutas, mas caiu nas oitavas diante do russo David Gamosov. Willian Lima (66kg) pegou um adversário duro na estreia, o georgiano Bagrat Niniashvili medalhista de bronze no último Mundial Júnior, e acabou caindo por um waza-ari no golden score.

Já no feminino, Larissa Pimenta (52kg) fez luta parelha com a japonesa Ryoko Takeda e, depois de cinco minutos de golden score, caiu por waza-ari. Também no meio-leve feminino, Maria Taba perdeu na estreia para a israelense Gefen Primo. E no leve feminino (57kg), Ketelyn Nascimento não passou pela eslovena Kaja Kajzer

Rafael Augusto
Cobri os Jogos Olímpicos Rio 2016. Trabalhei no apoio jornalístico das Copas do Mundo Fifa de 2014 e 2018. Documentarista de “O caminho suave”. Outras produções fílmicas: “EstatiCidade”, “Marcelo Rezende – contador de histórias”, “Sala de estar”, “Azul” e “A entrevista”. Experiência na área de esporte e política, com passagens pela TV Band, Portal da Band e pelo Jornal Gazeta de Santo Amaro.

Mais em​ Judô

Delegação paralímpica se desde de Astana com 13 medalhas no geral, sendo cinco ouros, seis pratas e dois bronzes.
Atual campeã olímpica do judô fala sobre ajustes e preparação mental para o Campeonato Mundial de 2025
No segundo dia do Mundial de judô paralímpico, o Brasil faturou quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze
Daiane dos Santos, Edinanci Silva, Gustavo Kuerten e Afrânio Costa gravaram suas marcas na história do esporte brasileiro