A Seleção Brasileira de judô paralímpico fechou com chave de ouro sua participação no Campeonato Mundial de Astana, no Cazaquistão. Ou melhor, chave de prata e bronze. Nesta quinta-feira (15), o país conquistou mais duas medalhas nas disputas por equipes: prata com o time masculino e bronze com o feminino. Os resultados encerraram uma campanha histórica, mas não foram contabilizados na contagem das competições individuais, nas quais o Brasil terminou na liderança geral com 11 pódios, sendo cinco ouros, cinco pratas e um bronze, que acabaram superando o desempenho de Baku 2022.
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No torneio por equipes femininas, cinco países competiram em um formato de todos contra todos. O Brasil venceu Índia, Cazaquistão e Uzbequistão, mas perdeu para a Turquia. Com 13 combates vencidos, terminou com o bronze, atrás das cazaques (ouro) e turcas (prata).
Já entre os homens, o formato eliminatório reuniu oito seleções de judô. A equipe brasileira venceu de virada o Uzbequistão por 4 a 3 nas quartas e superou a Tailândia por 4 a 0 na semifinal. Na decisão, enfrentou o Cazaquistão e, após empate em 3 a 3, foi superada na luta de desempate.
Desempenho no evento
Ao todo, 14 dos 20 atletas brasileiros convocados chegaram a disputas de medalha, sendo que três estreantes subiram ao pódio: Danilo Silva, Millena Feitas e Felipe Amorim. A delegação contou com 32 integrantes e foi a segunda maior do torneio.
“O trabalho é este mesmo, estamos no caminho certo. Isto aqui não é sorte, é fruto de investimento e de uma comissão técnica muito competente”, afirmou Helder Araújo, presidente da CBDV. Ele destacou ainda que os resultados reforçam a consistência da equipe, que já havia liderado o quadro de medalhas da Paralimpíada de Paris 2024 e vencido a Copa do Mundo da modalidade neste ano.
