As duas primeiras medalhas do Brasil no Campeonato Mundial de Judô Paralímpico de 2025 saíram nesta terça-feira (13), primeiro dia de disputas. O lugar mais glorioso do pódio foi conquistado pela potiguar Rosi Andrade, de 27 anos, atleta da categoria até 52kg da classe J1 (cegos). Ela ganhou o ouro ao derrotar na decisão a judoca turca Ecem Tasin, vice-campeã do mundo em 2022. A seleção brasileira encerrou o dia com mais um lutador entre os três primeiros colocado. O jovem o rondoniense Danilo Silva, 18, finalizou sua primeira vez na competição com a prata na divisão até 81kg, da J1. Ele perdeu na final para Saba Bagdavadze, da Geórgia.
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O Brasil teve mais duas chances de medalha no Mundial, mas acabou escapando em ambas. A edição de 2025 da competição está sendo realizada em Astana, no Cazaquistão. Além do ouro de Rosi Andrade e da prata de Danilo Silva, o selecionado brasileiro esteve próximo do bronze com o paraense Thiego Marques (até 70kg J2) e com Maria Núbela Lins (até até 60kg J2). O judoca do masculino acabou derrotado na luta do pódio pelo japonês Yujiro Seto. Já a atleta do feminino perdeu da cazaque Dayana Fedossova. Desta forma, ambos ficaram sem medalha no campeonato.
Brasileiros distante de medalha
Onze judocas brasileiros estrearam nesta terça e sete deles ficaram longe da disputa por medalhas no Mundial de Judô Paralímpico. O manauara Elielton Oliveira (até 70kg J1), de 29 anos, ganhou a primeira luta, mas sofreu revés em seus confrontos posteriores, incluindo o da repescagem. Giovana Rodrigues (até 52kg J2), Lúcia Araújo (até 60kg J2), Deyverson Souza (até 70kg J1) e Harlley Arruda (até 81kg J1) perderam no combate inaugural. Por esse motivo, os quatro atletas não tiveram a chance de voltar para a competição porque seus algozes ficaram pelo caminho. Dos que ficaram distante, quem chegou mais perto foi Denis Rosa (até 81kg J2). Ele ganhou a primeira na repescagem, mas parou no britânico Evan Molloy no duelo que o levaria à briga pelo bronze.
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Dez brasileiros em ação no segundo dia
Dez judocas brasileiros vão pisar nos tatames do Mundial de Judô Paralímpico nesta quarta-feira (14). Estarão em ação Larissa Silva (até 60kg J1), Brenda Freitas (até 70kg J1), Alana Maldonado (até 70kg J2), Millena Freitas (+70kg J1), Meg Emmerich (+70kg J2), Rebeca Silva (+70kg J2), Arthur Silva (até 95kg J1), Marcelo Casanova (até 95kg J2), Wilians Araújo (+95kg J1) e Felipe Amorim (+95kg J2). No dia seguinte, na quinta-feira (15), acontecerá a competição por equipes, quando cada nação poderá escolher um elenco de lutadores para duelar com seus oponentes.
O evento está ocorrendo no Palácio Zhaksylyk Ushkempirov, na capital do Cazaquistão, e vale relevantes pontos no ranking mundial. Esse é o campeonato que distribui a maior pontuação dentre os sancionados pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA), principal critério de seleção para os Jogos Paralímpicos de Los Angeles-2028. Com 20 convocados, o Brasil busca seguir no topo da modalidade após a campanha histórica nos em Paris-2024, quando fechou na primeira colocação geral, com oito pódios, sendo quatro primeiros lugares.
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Em sua última participação em Mundiais, em Baku 2022, no Azerbaijão, o Brasil obteve seu melhor resultado de todos os tempos com dez medalhas (duas de ouro, duas de prata e seis de bronze). Treze dos 20 convocados para Astana fizeram parte daquela delegação, incluindo a paulista Alana Maldonado e o paraibano Wilians Araújo, campeões mundiais na ocasião que defenderão seus títulos agora. Além deles, do grupo que viajou ao Cazaquistão, também foram ao pódio na última edição Thiego Marques (prata), Arthur Silva, Rosi Andrade, Brenda Freitas, Meg Emmerich e Rebeca Silva (todos bronze).