Brasil fecha Grand Slam de Tashkent com mais um quinto lugar

Brasil bate na trave pelo terceiro dia consecutivo em disputa de medalha de bronze. Karol Gimenes se junta à Larissa Pimenta e Ketleyn Quadros no grupo do "quase"

O Brasil se despediu do Grand Slam de Tashkent com mais duas representantes, mas novamente sem pódios. Na chave até 78kg feminina, Karol Gimenes e Beatriz freitas ficaram pelo caminho, com a primeira chegando na luta do bronze.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBETWITTERINSTAGRAMTIK TOKFACEBOOK E BLUESKY

Beatriz, medalhista de prata do Mundial Júnior de 2022, acabou caindo na estreia para a croata Petrunjela Pavic, que conseguiu waza-ari a partir de uma imobilização e aplicou uma projeção nos segundos finais, para vencer com um ippon. 

Karol estreou bem demais, vencendo a luta no comecinho contra atleta da casa, do Uzbequistão, Shoira Aminova. Vitória a colocou diante de campeã olímpica de Tóquio, a japonesa Hamada Shori, com mais um avanço verde e amarela, chegando às quartas. Na eliminação, sofreu terceiro shidô contra alemã Alina Boehm que a tirou do caminho do ouro.

Na repescagem, venceu Shu Huei Hsu Wang por ippon, chegando na disputa por um lugar ao pódio. Contra a israelense Inbar Lanir, acabou sendo derrotada em pouco mais de 30 segundos de luta.

Bronze escapou outras vezes

Brasil sai do país asiático com esse e mais dois quintos lugares. Primeiro com Jéssica Lima, na categoria até 57kg, que venceu anfitriã Despina Bochkova na estreia, francesa Ophelie Vellozzi nas quartas e acabou sendo derrotada na semifinal para a japonesa Moa Ono. Jéssica acabou sofrendo rápido ippon da israelense Timna Nelson Levy em luta que valia o bronze.

Outro quinto lugar veio com a incansável medalhista olímpica, Ketleyn Quadros. A judoca venceu usbeque na estreia da categoria até 63kg, mas caiu diante de espanhola nas quartas. Na repescagem, venceu chinesa, se credenciando para a luta que valia o pódio contra a croata Iva Oberan.

Ketleyn começou levando ippon, que foi corrigido para waza-ari após consulta no VAR. Com dois shidôs para cada lado, luta foi para o tudo ou nada, onde a brasileira acabou sendo projetada novamente, com ippon validado, terminando sem medalha.

Gabriel Turolla

Mais em​ Judô

Atual campeã olímpica do judô fala sobre ajustes e preparação mental para o Campeonato Mundial de 2025
No segundo dia do Mundial de judô paralímpico, o Brasil faturou quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze
Daiane dos Santos, Edinanci Silva, Gustavo Kuerten e Afrânio Costa gravaram suas marcas na história do esporte brasileiro
Rosi Andrade, de 27 anos, conquistou a medalha de ouro para o Brasil no Mundial ao vencer na final a judoca turca Ecem Tasin, vice-campeã do mundo em 2022. Além dela, Danilo Silva ganhou a prata