Brasil encerra Open Pan-Americano da Bahia com 50 medalhas

Brasil encerra participação no Open Pan-Ameircano da Bahia de judô com um total de 50 medalhas: 14 de ouro, 13 de prata e 23 de bronze

A delegação brasileira dominou a disputa do Open Pan-Americano da Bahia de judô disputado em Lauro de Freitas. No total, o Brasil ganhou 50 medalhas, sendo 14 de ouro, 13 de prata e 23 de bronze. O segundo dia do evento teve a disputa das categorias mais pesadas, com o Brasil vencendo nas sete categorias disputadas.
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Ao todo, 121 atletas de oito países participaram da competição que faz parte do Circuito Pan-Americano da modalidade, valendo pontos para o ranking olímpico, assim como para a classificação aos Jogos Pan-Americanos Santiago-2023. “O evento foi bastante satisfatório. O nível técnico ficou bastante concentrado, então todas as lutas foram bastante disputadas e traz essa competitividade interna que fortalece ainda mais e prepara nossos atletas ainda melhor. Obviamente, quando você traz um evento internacional para o Brasil você oportuniza mais os nossos atletas e também traz pontuação importante tanto para o ranking olímpico, quanto para o ranking pan-americano. E, para alguns atletas, foi determinante para a classificação para Santiago”, avaliou Marcelo Theotônio, gerente de alto rendimento da CBJ.
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Neste domingo, último dia de competição foram definidas categorias mais pesadas com todas as medalhas de ouro ficando com o Brasil. Foram os campeões: João Pedro Macedo (81kg), Gustavo Assis (90kg), André HUmberto (100kg), Juscelino Nascimento Jr (+100kg), Luana Carvalho (70kg), Millena Silva (78kg) e Ana Júlia Damasceno (+78kg).

Retorno do medalhista olímpico

No primeiro dia do Open Pan-Americano da Bahia, o Brasil conquistou 25 medalhas. Entre os atletas no pódio estava Daniel Cargnin. O medalhista olímpico ficou dois meses afastado do tatame, perdendo o Mundial deste ano, porque teve que fazer uma cirurgia para tratar uma hérnia de disco. Mas ele já retornou com a medalha de ouro e encaminhando a vaga em Santiago-2023 na categoria até 73kg.

“O primeiro sentimento é de felicidade e gratidão por estar fazendo o que eu mais gosto. Eu saí com essa medalha de ouro, mas sei que ainda tenho muita coisa para corrigir. Eu enfrentei algumas dificuldades durante a competição, o que é normal. Mas, eu sei que eu tenho condição de melhorar, eu espero mais de mim, tenho potencial para mais. É um sentimento de felicidade, mas amanhà eu vou correr atrás para estar entre os melhores do mundo em breve”, comentou Cargnin

Gabriel Gentile
Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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