Vinícius Panini fica em sétimo lugar no Grand Slam de Tel Aviv

Após bronze de Rafaela Silva, Brasil passa em branco no 2º dia de disputas

O Grand Slam de Tel Aviv de judô, em Israel, segue com tudo, mas o Brasil não conquistou nenhuma medalha no segundo dia de disputas. O destaque ficou com Vinícius Panini, que foi para a repescagem, mas não conseguiu avançar para a disputa do bronze e terminou com a 7ª colocação na categoria até 81 kg.

Além de Vinícius Panini, outros quatro judocas estiveram em ação nesta sexta-feira (18). Tamires Crude e Ketleyn Quadros, ambas da categoria até 63 kg, caíram nas oitavas. Luana Carvalho (70 kg), foi outra que não passou das oitavas. Fechando o dia, Jeferson Santos (73 kg), também foi eliminado nas oitavas.

Sendo assim, o melhor resultado até aqui no Grand Slam de Tel Aviv segue sendo o 5º lugar de Rafaela Silva na abertura da competição.

O Grand Slam segue até o próximo sábado (19) com mais seis judocas brasileiros nas disputas da competição em Israel: Beatriz Souza (+78kg), Camila Yamakawa (+78kg), Marcelo Gomes (90kg), William Souza Jr (100kg), João Cesarino (+100kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg).

+ Assista ao vivo

Vini!

Vinícius Panini passou bem nas preliminares, com duas vitórias por ippon até parar nos belgas Mathias Casse, campeão mundial em 2021, e Sami Chouchi, número 7 do mundo, na repescagem. Com isso, o brasileiro ficou em sétimo lugar e somou seus primeiros 260 pontos no ranking mundial.

Barreira das oitavas

Jeferson Santos Jr, o Juninho “Bomba”, venceu seu primeiro adversário, o americano Jack Yozenuka, por waza-ari. No segundo combate válido pelas oitavas-de-final, Bomba fez confronto equilibrado com o tadique Somon Makhmmadbekov, campeão mundial júnior em 2019 e top 20 no ranking mundial, que foi definido nas punições com o brasileiro levando a pior.

No feminino, Tamires Crude, que subiu do 57kg para o 63kg desde a sua última passagem pela seleção, venceu a campeã do Grand Prix de Portugal, Joanne Van Lieshout, da Holanda, com um belo ippon. Nas oitavas, a brasileira encarou a número três do mundo, Anriquelis Barrios, da Venezuela, em duelo que se estendeu até quase três minutos no Golden score. Mais uma vez, a arbitragem definiu o duelo nas punições com três shidos para a brasileira e um para a venezuelana, que avançou às quartas.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBETWITTERINSTAGRAMTIK TOK E FACEBOOK

No mesmo peso, a experiente Ketleyn Quadros não conseguiu passar pela italiana Nadia Simeoli, que fez a brasileira bater numa chave de braço para garantir-se nas quartas-de-final.

Por fim, a jovem Luana Carvalho, de apenas 19 anos, estreou com vitória por waza-ari sobre a israelense Gaya Bar Or, mas não passou pela francesa Marie-Ève Gahié, campeã mundial em 2019, que superou Luana por ippon.

Chances para novas caras

Em sua maioria, foram convocados para o Grand Slam de Tel Aviv atletas que não disputaram as duas primeiras competições do ano (Portugal e Paris).

No feminino, foram convocadas Natasha Ferreira (48kg), Thayane Lemos (57kg), Rafaela Silva (57kg), Tamires Crude (63kg), Ketleyn Quadros (63kg), Luana Carvalho (70kg), Beatriz Souza (+78kg), Camila Yamakawa (+78kg).

Já entre os homens, o Brasil contará com Ryan Conceição (60kg), Willian Lima (66kg), Eric Takabatake (66kg), Jeferson Santos (73kg), Vinícius Panini (81kg), Marcelo Gomes (90kg), William Souza Jr (100kg), João Cesarino (+100kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg).

João Fraga

Mais em​ Judô

Delegação paralímpica se desde de Astana com 13 medalhas no geral, sendo cinco ouros, seis pratas e dois bronzes.
Atual campeã olímpica do judô fala sobre ajustes e preparação mental para o Campeonato Mundial de 2025
No segundo dia do Mundial de judô paralímpico, o Brasil faturou quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze
Daiane dos Santos, Edinanci Silva, Gustavo Kuerten e Afrânio Costa gravaram suas marcas na história do esporte brasileiro