Aurélio Miguel é indicado ao Hall da Fama do COB

Detentor do primeiro ouro olímpico do judô brasileiro, Aurélio Miguel é o segundo judoca a entrar no Hall da Fama

Campeão olímpico em Seul 1988 e medalhista de bronze em Atlanta 1996, Aurélio Miguel teve o nome eternizado na histórica olímpica brasileira. O judoca foi aprovado para fazer parte do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil, o COB, após a Comissão Avaliadora acatar a indicação da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) no processo de seleção para 2020. A homenagem consagra sua importância para a modalidade e para o esporte olímpico nacional.

Reconhecido mundialmente por suas conquistas, Aurélio foi o primeiro judoca brasileiro a conquistar um ouro olímpico, além de ser o primeiro a conquistar duas medalhas nos Jogos. Além disso, ganhou duas pratas e um bronze em Campeonatos Mundiais; ouro e prata em Jogos Pan-Americanos e ouro em mundial júnior. Foi, ainda, o primeiro brasileiro a entrar para o Hall da Fama da Federação Internacional de Judô, em 2013.

Mesmo aposentado, Aurélio Miguel segue sendo uma grande referência para a seleção brasileira de judô e contribui, de forma voluntária, em treinamentos de campo e competições, compartilhando seu conhecimento e sua experiência.

Agora terá a marca de suas mãos eternizadas em um molde que ficará exposto no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro. 

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O paulista é o segundo representante do esporte a ser escolhido para entrar no Hall da Fama do COB, que já havia homenageado Chiaki Ishii, em 2019, o primeiro judoca brasileiro a conquistar uma medalha olímpica.

Além dele, mais nove atletas e/ou treinadores entraram para a seleta lista em 2020: Adhemar Ferreira da Silva e Aída dos Santos (atletismo); Bernard Rajzman (vôlei); Reinaldo Conrad (vela); Sebastián Cuattrin (canoagem em velocidade);  Tetsuo Okamoto (natação); Wlamir Marques (basquete); Nelson Pessoa (hipismo); e Mário Zagallo (futebol).

“O Hall da Fama é uma iniciativa do COB que visa eternizar aqueles que ajudaram a construir a história olímpica do Brasil, além de ocupar essa lacuna de reconhecimento e valorização de ídolos do esporte do país. Nosso objetivo é ressaltar os feitos e glórias dos grandes atletas e treinadores brasileiros”, explicou o presidente do COB e também judoca, Paulo Wanderley.

João Varella

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