Brasil sai de Tel Aviv com o bronze de Nathália Brigida

Nathália Brigida subiu ao pódio após mais de dois anos. Corrida pelas vagas em Tóquio 2020 continua no começo de fevereiro, com o Grand Slam de Paris

O Brasil levou uma seleção enxuta, mas sai de lá com um grande resultado. Nathália Brigida conquistou a medalha de bronze, voltando ao podio das ligeiras após exatos 818 dias. Isso porque a brasileira ficou afastada por quase dois anos recuperando-se de uma lesão no ombro direito.

Além dela, outros quatro brasileiros competiram. Ketleyn Quadros chegou perto do pódio, fez uma das semifinas, e acabou na quinta colocação. Felipe Kitadai e Diego Santos venceram uma, e Gustavo Assis ficou na estreia.

> Luta a luta: Brigida, Quadros, Kitadai, Santos e Assis

Alex Pombo (73kg) também estava programado para lutar na sexta, mas não entrou no tatame. Apesar de consultada, a CBJ não explicou o motivo da ausência.

O sorriso da brasileira mostra o tamanho da satisfação

GP de Tel Aviv impulsiona Nathália Brigida

O Grand Prix foi realizado entre os dias 24 e 26 de janeiro, valendo pontos para o ranking mundial. Nathália (48kg) chegou em 132º lugar com 90 pontos e somou 350, portanto deve dar uma boa subida. Ketleyn (63kg) chegou em 25º com 1.589 e somou 252. Kitadai (60kg) e Diego Santos (66kg) somaram 112, e Gustavo Assis marcou 84.

O ranking mundial é critério para ir aos Jogos de Tóquio 2020, pois reserva vagas aos 18 melhores. Se tiver mais de um por país, a CBJ decide. Outra forma é pelas cotas continentais, que também levam em conta o ranking. Vale lembrar que, a pontuação de cada atleta considera 100% dos pontos somados em um ano e mais 50% dos marcados nos 12 meses anteriores.

> Confira os brasileiros nos rankings masculino e feminino

Olho em Tóquio 2020

Além dos seis que foram ao GP de Tel Aviv, o restante da seleção brasileira certamente está de olho em Tóquio 2020.

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Em janeiro, judocas de ambos os times estiveram na Áustria para treinos em Mittersill. Além disso, dezessete atletas do time masculino foram treinar no Japão. As atletas da seleção feminina também voltaram à ativa, seja individualmente ou juntas em Pindamonhangaba, interior de São Paulo.

Por fim, o próximo torneio será o Grand Slam de Paris dias 9 e 10 de fevereiro.

André Rossi
Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu ‘in loco’ os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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