Rio-2016 conta com ajuda do clima para combater epidemia de vírus zika

Entrada da Arena Carioca 3, uma das instalações que seguem em obras no Parque Olímpico. Crédito: Renato Sette/Prefeitura do RJ
Entrada da Arena Carioca 3, uma das instalações que seguem em obras no Parque Olímpico. Crédito: Renato Sette/Prefeitura do RJ

Apesar de ter como nome oficial “Jogos de Verão”, as Olimpíadas do Rio de Janeiro acontecerão oficialmente no inverno brasileiro, entre 5 e 21 de agosto. E será justamente o clima na cidade olímpica uma das principais armas que os organizadores contam para evitar aumento no número de casos de infecção pelo vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus zika vem sendo apontado como responsável pelo aumento dos casos de bebês com microcefalia.

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A situação é tão grave que o governo dos Estados Unidos emitiu na semana passada um alerta sobre a presença do vírus para 14 países das Américas do Sul, Central e do Caribe, incluindo o Brasil, constatando a presença do vírus. É claro que uma informação desta importância acaba causando algum impacto na expectativa da presença de público estrangeiro que pretende vir aos Jogos do Rio-2016, mas o comitê organizador acredita que não haverá problema durante as Olimpíadas. E mostra como pode ajudar a diminuir esse receio.

“Os Jogos acontecerão no inverno, período de menor proliferação do vírus, e isso certamente já irá ajudar a diminuir o número de casos”, explicou o diretor de comunicação do comitê Rio-2016, Mario Andrada. Não será apenas com o clima que os organizadores esperam evitar problemas causados pela epidemia do vírus zika, fato que desperta preocupação na maioria dos veículos de mídia estrangeiros. No evento para a imprensa realizado nesta terça-feira (19), em São Paulo, muitas perguntas dos correspondentes estrangeiros dizia respeito ao combate ao vírus.

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“O que já estamos fazendo para evitar surgimento de criadouros do mosquito, seguindo um protocolo da própria secretaria da Saúde do Rio, é fazer um monitoramento constante nas nossas áreas de competição, especialmente nos canteiros de obras. Em alguns destes casos, realizamos estas inspeções mais de uma vez por dia”, afirmou o diretor da Rio-2016.

Marcelo Laguna

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