A medalha de prata de Nicholas e o sinal amarelo para Cielo em Kazan

Nicholas Santos finalmente consegue sua primeira medalha em mundiais de piscina longa, com a prata nos 50 m borboleta em Kazan. Já Cielo mostra que terá problemas para repetir o brilho de outras competições (cont.)

Muito bacana o resultado alcançado por Nicholas Santos nesta segunda-feira. Aos 35 anos, o que foge dos padrões habituais da natação, a medalha de prata conquistada na prova dos 50 m borboleta (prova não olímpica), onde ficou atrás apenas do supernadador francês Florent Manaudou, foi um prêmio à bela carreira de Santos, que já tinha sido medalhista nos 50 m borboleta do Mundial de piscina curta de Istambul 2012 e do 4 x 50 m medley e 4 x 50 m medley misto, em Doha 2014, também em piscina de 25 metros.

Além disso, ampliou a lista de medalhas brasileiras em Mundiais de esportes aquáticos para 26 (confira a lista completa aqui).

Mais grave, porém, foi o desempenho do brasileiro Cesar Cielo nesta final. Atual bicampeão da prova (2011 e 2013), ele até melhorou seu tempo em relação à semifinal, ao nadar a prova em 23s21, mas mostrou que está muito longe de sua forma física e técnica ideais. Ao sair da piscina, deu a seguinte declaração, registrada pela repórter Mayra Siqueira, da rádio CBN: “Este ano fui um atleta normal. Não saí do ordinário. Agora é melhorar para 2016, porque aqui não tem o que fazer”, disse o nadador brasileiro.

Ainda tem muito Mundial pela frente, mas a verdade é que Cesar Cielo dificilmente repetirá na Rússia os desempenhos brilhantes dos últimos campeonatos, em Xangai, na China (2011) e em Barcelona, na Espanha (2013).

Marcelo Laguna

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