O cavaleiro brasileiro Renderson Silva de Oliveira não poderá estrear na final da Copa do Mundo de Adestramento da Federação Equestre Internacional (FEI) devido a uma indisposição de seu cavalo, o lusitano Fogoso Campline. O evento, que reúne 18 dos melhores conjuntos mundiais, ocorrerá de 3 a 6 de abril em Basileia, Suíça.
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Oliveira e Fogoso seriam o terceiro conjunto brasileiro a participar de uma final da Copa do Mundo de Adestramento, seguindo os passos de João Victor Marcari Oliva com Xamã dos Pinhais em 2017 e Luiza Tavares de Almeida com Samba em 2010.
A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) informou que o Brasil não terá representantes na final deste ano. No salto, Vitor Dantas Medeiros, campeão da Liga Sul-Americana 2024 com More Than Extra, também não competirá devido a um leve problema veterinário com seu cavalo na semana passada. A CBH enfatizou que o bem-estar dos cavalos é prioridade e parabenizou os cavaleiros pelo empenho e resultados que garantiram a qualificação, afirmando que outras oportunidades virão.
Estrela em ascensão
Renderson tinha os holofotes virados para ele no evento. Nesta semana, a FEI (órgão máximo do esporte) lançou uma matéria exaltando e destacando a trajetória do cavaleiro, após início como tratador de cavalos no interior de São Paulo.
Natural de Ituiutaba, em Minas Gerais, Renderson mudou-se ainda adolescente para o interior paulista, onde passou a viver com o pai. Aos 17 anos, começou a trabalhar em uma fazenda local, realizando tarefas como limpeza de baias e alimentação dos animais.
Foi nesse ambiente que conheceu o cavaleiro olímpico Rogério Clementino, que o incentivou a aprender mais sobre o adestramento e ofereceu treinamento, com a condição de que Renderson cumprisse suas obrigações com mais agilidade.