Dobradinha para o Brasil em uma final polêmica na Copa do Mundo de ginástica artística em Koper, na Eslovênia. Gabriela Barbosa e Gabriela Bouças acertaram as suas provas na final das barras assimétricas. Mas levaram a prata e o bronze, atrás de uma atleta da casa que teve uma queda na sua apresentação, mas recebeu uma nota de execução maior que a das brasileiras apesar da falha grave que acarreta na perda de um ponto.
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A primeira brasileira a competir na final foi Gabriela Bouças. Ela aumentou a sua nota de dificuldade em relação à qualificação, fazendo a saída de duplo mortal grupado para frente. Mas a execução foi pior do que no primeiro dia da competição, tirando 12.166 pontos. Bouças ficou boa parte da final na liderança, até ser ultrapassada por sua compatriota.
Gabriela Barbosa fez uma boa apresentação, com uma linha limpa ao longo da série, tendo poucos erros e cravando a sua saída. A prova foi melhor que a da qualificação, mas a arbitragem deu uma nota de execução baixa, de apenas 7.266, para um total de 12.266, com ela assumindo a liderança.
Competindo em casa, a eslovena Lucija Hribar era a favorita ao ouro. Ela ficou em primeiro lugar com sobras na qualificação, sendo a única atleta a passar da casa dos 13 pontos na preliminar. Mas na final, ela cometeu um erro em um elemento simples, sofrendo uma queda após passar muito da vertical em um kip à parada de mãos. Mesmo assim, os árbitros deram uma nota de execução maior para a eslovena do que para as brasileiras. Com 12.400, Hribar ficou com a medalha de ouro. Gabriela Barbosa ganhou a prata, enquanto Gabriela Bouças terminou com o bronze.
