Finais por aparelho da ginástica têm resultados inéditos

Filipinas, Argélia, Irlanda e Cazaquistão ganharam suas primeiras medalhas olímpicas na ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris

Algumas das finais por aparelho da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris têm tido uma série de resultados inéditos na modalidade. Além de alguns atletas conquistando as primeiras medalhas olímpicas de seus países no esporte, também tem atletas acumulando metais e adquirindo recordes.

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O primeiro dia de finais contou com a disputa do solo e cavalo com alças no masculino e o salto no feminino. As duas primeiras provas tiveram países inéditos no topo do pódio. No solo, em uma final extremamente acirrada, Carlos Yulo ganhou do israelense Artem Dolgopoyat por menos de um décimo. Assim, o hino das Filipinas foi tocado pela primeira vez no pódio olímpicos de uma prova da ginástica. Além disso, ele se tornou também o primeiro homem filipino campeão olímpico em qualquer esporte. E Carlos Yulo não parou por aí. Ele ainda levou a medalha de ouro no salto, com direito a dois saltos extremamente difíceis, mas bem executados.

O cavalo com alças, também teve países indo pela primeira vez ao pódio na ginástica artística. Rhys McClenaghan, da Irlanda, levou o ouro no aparelho e se tornou o primeiro irlandês medalhista na modalidade. O mesmo aconteceu com Nariman Kourbanov, do Cazaquistão, que levou a prata no aparelho.

A primeira medalha da África

Kaylia Nemour comemora ouro inédito nos Jogos Olímpicos de Paris
Kaylia Nemour da Argélia (Foto: Divulgação/FIG)

Mas uma das medalhas inéditas mais esperadas veio neste domingo (4) na final das barras assimétricas. Nascida na França, mas representando a Argélia após uma série de problemas com a federação francesa de ginástica, Kaylia Nemour confirmou o favoritismo e levou o ouro nas barras assimétricas. Ela fez uma série espetacular, ligando vários elementos difíveis para tirar 15.700. A medalha é a primeira não só da Argélia, mas também de todo o continente africano na ginástica artística.

Do lado do Brasil, vale sempre lembrar o desempenho de Rebeca Andrade. Ela já ganhou três medalhas em Paris: bronze na competição por equipes e prata no salto e no individual geral. Ela no momento é a mulher brasileira com mais medalhas olímpicas no total e em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos. Mas ela ainda tem duas finais, podendo ultrapassar Torben Grael e Robert Scheidt e se isolar como a atleta do Time Brasil com mais medalhas.

Gabriel Gentile
Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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